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Chipre vota nesta segunda pacote de resgate da dívida

O Parlamento votará o pacote de medidas aprovadas pelo Eurogrupo, que inclui um imposto para todos os depósitos privados, uma medida que desencadeou a ira popular

Chipre: os bancos fecharam suas portas e as filas se mantiveram nos caixas automáticos, onde os cidadãos se preparavam para tirar o máximo permitido por dia, mil euros (REUTERS/Yorgos Karahalis)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 07h25.

Nicósia - O Parlamento do Chipre vota nesta segunda-feira o pacote de medidas aprovadas pelo Eurogrupo, que inclui um imposto para todos os depósitos privados, uma medida que desencadeou a ira popular e cuja aprovação não está garantida.

O debate está previsto para as 11h (de Brasília), se não houver novos contratempos, pois, inicialmente, deveria ter sido realizado no domingo.

O adiamento foi decidido após o rebuliço político e social provocado pela decisão do Eurogrupo de impor um imposto extraordinário de 9,9% a todos os depósitos superiores a 100 mil euros e de 6,7% aos inferiores a esta quantia.

De manhã, o presidente do Chipre, o conservador Nikos Anastasiadis, se reúne com seu gabinete e no começo da tarde com os líderes dos partidos.

A aprovação parlamentar não está garantida, já que o partido conservador de Anastasiadis, DISY, e seu parceiro, o centrista DIKO, só superam a maioria absoluta por um voto.

O resgate da dívida aprovado na madrugada do sábado desencadeou uma onda de ira entre a população.


Logo após a notícia, o povo saiu às ruas para retirar fundos de suas contas, mas os bancos cooperativos, os únicos que abrem durante o sábado, tinham recebido a proibição de permitir transferências bancárias.

Pouco depois, os bancos fecharam suas portas e as filas se mantiveram nos caixas automáticos, onde os cidadãos se preparavam para tirar o máximo permitido por dia, mil euros.

Em discurso televisado ontem à noite, o presidente afirmou que na reunião do Eurogrupo só havia duas opções: o resgate da dívida ou a quebra do sistema bancário.

Anastasiadis prometeu aos cidadãos que mantiverem seus depósitos no banco por um período superior a dois anos que o Estado devolverá a metade do imposto extraordinário e oferecerá um bônus sobre as futuras receitas com a exploração de gás natural.

O Chipre conta com enormes reservas de gás em suas águas territoriais e espera explorá-las nos próximos anos.

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Nicósia - O Parlamento do Chipre vota nesta segunda-feira o pacote de medidas aprovadas pelo Eurogrupo, que inclui um imposto para todos os depósitos privados, uma medida que desencadeou a ira popular e cuja aprovação não está garantida.

O debate está previsto para as 11h (de Brasília), se não houver novos contratempos, pois, inicialmente, deveria ter sido realizado no domingo.

O adiamento foi decidido após o rebuliço político e social provocado pela decisão do Eurogrupo de impor um imposto extraordinário de 9,9% a todos os depósitos superiores a 100 mil euros e de 6,7% aos inferiores a esta quantia.

De manhã, o presidente do Chipre, o conservador Nikos Anastasiadis, se reúne com seu gabinete e no começo da tarde com os líderes dos partidos.

A aprovação parlamentar não está garantida, já que o partido conservador de Anastasiadis, DISY, e seu parceiro, o centrista DIKO, só superam a maioria absoluta por um voto.

O resgate da dívida aprovado na madrugada do sábado desencadeou uma onda de ira entre a população.


Logo após a notícia, o povo saiu às ruas para retirar fundos de suas contas, mas os bancos cooperativos, os únicos que abrem durante o sábado, tinham recebido a proibição de permitir transferências bancárias.

Pouco depois, os bancos fecharam suas portas e as filas se mantiveram nos caixas automáticos, onde os cidadãos se preparavam para tirar o máximo permitido por dia, mil euros.

Em discurso televisado ontem à noite, o presidente afirmou que na reunião do Eurogrupo só havia duas opções: o resgate da dívida ou a quebra do sistema bancário.

Anastasiadis prometeu aos cidadãos que mantiverem seus depósitos no banco por um período superior a dois anos que o Estado devolverá a metade do imposto extraordinário e oferecerá um bônus sobre as futuras receitas com a exploração de gás natural.

O Chipre conta com enormes reservas de gás em suas águas territoriais e espera explorá-las nos próximos anos.

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