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Chipre terá profunda recessão até 2014

O PIB do país sofrerá uma contração de 12,5% em 2013 e 2014, e será duramente afetado pela reestruturação do setor bancário, segundo relatório

Fila diante de agência do Banco do Chipre em Nicósia: o setor bancário, que tem grande peso na economia do país, sofrerá uma drástica redução imposta pela Eurozona e pelo FMI (Patrick Baz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 08h28.

Bruxelas - A economia cipriota sofrerá muito nos próximos dois anos devido à drástica redução do setor bancário imposta pela zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca da ajuda de 10 bilhões de euros, revela um documento da "troica" divulgado nesta quarta-feira.

O produto interno bruto de Chipre sofrerá uma contração de 12,5% em 2013 e 2014, e será duramente afetado pela reestruturação do setor bancário, que tem grande peso na economia do país, destaca o relatório, que será discutido na sexta-feira na reunião de ministros das Finanças da zona do euro, em Dublin.

A economia cipriota terá uma contração de 8,7% em 2013 e de 3,9% em 2014, antes de voltar a crescer, 1,5%, em 2015, destaca o documento.

No caso da situação piorar, Nicósia "se comprometeu a adotar medidas adicionais para atingir os objetivos estabelecidos" no programa de ajuda decidido no final de março, acrescenta o documento de 16 páginas.

O plano de ajuda prevê teoricamente que Chipre receberá 9 bilhões de euros da Eurozona, através dos fundos de socorro, e 1 bilhão do FMI, visando principalmente recapitalizar os bancos em Chipre.

Em troca, o país deve disponibilizar 13 bilhões de euros, um valor muito superior aos 7 bilhões exigidos inicialmente, a partir da reestruturação dos bancos, privatizações, venda de reservas em ouro, elevação de impostos e redução de pessoal no serviço público.

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O produto interno bruto de Chipre sofrerá uma contração de 12,5% em 2013 e 2014, e será duramente afetado pela reestruturação do setor bancário, que tem grande peso na economia do país, destaca o relatório, que será discutido na sexta-feira na reunião de ministros das Finanças da zona do euro, em Dublin.

A economia cipriota terá uma contração de 8,7% em 2013 e de 3,9% em 2014, antes de voltar a crescer, 1,5%, em 2015, destaca o documento.

No caso da situação piorar, Nicósia "se comprometeu a adotar medidas adicionais para atingir os objetivos estabelecidos" no programa de ajuda decidido no final de março, acrescenta o documento de 16 páginas.

O plano de ajuda prevê teoricamente que Chipre receberá 9 bilhões de euros da Eurozona, através dos fundos de socorro, e 1 bilhão do FMI, visando principalmente recapitalizar os bancos em Chipre.

Em troca, o país deve disponibilizar 13 bilhões de euros, um valor muito superior aos 7 bilhões exigidos inicialmente, a partir da reestruturação dos bancos, privatizações, venda de reservas em ouro, elevação de impostos e redução de pessoal no serviço público.

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