Economia

China revoga licença de 10 mil empresas de private equity

O movimento, que eliminou 40% dos fundos privados no país, acontece em meio à campanha do governo de Pequim para limpar o setor financeiro de irregularidades


	China: o movimento, que eliminou 40% dos fundos privados no país, acontece em meio à campanha do governo de Pequim para limpar o setor financeiro de irregularidades
 (Toby Melville / Reuters)

China: o movimento, que eliminou 40% dos fundos privados no país, acontece em meio à campanha do governo de Pequim para limpar o setor financeiro de irregularidades (Toby Melville / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 13h22.

Xangai - O governo chinês implementou uma grande revisão em sua parcamente regulada indústria de fundos de private equity, revogando licenças de mais de dez mil empresas nos últimos seis meses.

O movimento, que eliminou quase 40% dos fundos privados oferecidos no país, acontece em meio à escalada da campanha do governo de Pequim para limpar o setor financeiro de irregularidades e movimentos especulativos.

Ele também sinaliza a intenção de aumentar a supervisão regulatória e um distanciamento da liberalização e da reforma do setor, especialmente após o tombo das bolsas chinesas em meados do ano passado.

Em nota, a Associação de gerenciamento de ativos da China afirmou que as empresas que tiveram sua licença revogada não apresentavam a infraestrutura básica ou o capital necessário, ou ainda empregavam seus fundos em outros negócios.

Algumas levantavam dinheiro ilegalmente ou estavam envolvidas em atividades criminais.

O rápido desenvolvimento da indústria de private equity nos últimos anos levou a uma situação onde "o bom e o ruim estão interligados", disse o órgão supervisor.

Com o corte, restaram pouco mais de 16 mil empresas, que levantaram cerca de 6,5 trilhões de yuans. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasPequim

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor