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China quer avançar com reformas em 2017, diz agência do governo

Principais líderes chineses devem mapear uma agenda econômica e de reformas para o próximo ano

Xi Jinping: governo chinês vai impulsionar reformas no setor estatal e reformas fiscais (Ed Jones/AFP)
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Reuters

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 09h54.

Pequim - A China vai avançar com reformas do lado da oferta no próximo ano para lidar com o excesso de capacidade e problemas estruturais, ao mesmo tempo em que pretende impulsionar a demanda, informou a agência de notícias Xinhua nesta sexta-feira.

Os principais líderes chineses devem mapear uma agenda econômica e de reformas para 2017, durante a Conferência Anual de Trabalho Econômico Central no final deste mês.

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A China vai impulsionar reformas no setor estatal e reformas fiscais, além de estabelecer mecanismos de longo prazo para promover o desenvolvimento saudável do setor imobiliário, disse a Xinhua.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse no início desta semana que a China alcançará seus principais objetivos econômicos neste ano, o que vai estabelecer uma boa base para 2017.

Os riscos crescentes da dívida e do setor imobiliário têm provocado um debate interno sobre se a China deve tolerar um crescimento mais lento em 2017, para permitir mais espaço para reformas difíceis destinadas a reduzir o excesso de capacidade industrial e o endividamento.

O governo disse que um crescimento de pelo menos 6,5 por cento é necessário a cada ano até 2020 para cumprir o objetivo previamente estabelecido de dobrar o Produto Interno Bruto e, em seguida, a renda per capita, a partir de níveis de 2010.

O governo pretende obter um crescimento de entre 6,5 por cento e 7,0 por cento neste ano.

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