Exame Logo

China quer área de livre-comércio entre os Brics

A China vai propor a criação de um bloco de livre-comércio entre os países do Brics, mas governo brasileiro já afirmou que não vão apoiar imediatamente a medida

Brics: proposta ainda não foi oficialmente discutida, mas governo chinês afirmou que especialistas defendem um acordo de livre-comércio entre os países do bloco (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 08h43.

Genebra - A China defende a criação de uma área de livre-comércio entre os países dos Brics , bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, além dos próprios chineses.

O anúncio foi feito pelo Ministério do Comércio em Pequim, às vésperas da cúpula do grupo, em Goa. Consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, diplomatas em Brasília deixaram claro que a proposta não conta com o apoio imediato do governo brasileiro.

Na avaliação dos chineses, uma área de livre-comércio entre esses países seria "uma forma significativa de cooperação". Em uma coletiva de imprensa para apresentar os objetivos de Pequim na reunião, o porta-voz do ministério, Shen Danyang, indicou que um acordo iria remover tarifas e barreiras não tarifárias, daria espaço para as vantagens competitivas de cada país a aprofundaria investimentos mútuos.

A proposta não foi oficialmente discutida, mas o governo chinês insistiu que especialistas defendem a iniciativa para fazer a aproximação entre essas economias.

Para Shen, uma área de livre comércio ajudaria o Brics a atingir "benefícios mútuos", desenvolver a cooperação do Sul "em escala global". O bloco já criou seu próprio banco de financiamento e estuda criar uma agência de classificação de risco, para romper o domínio de agências como Fitch, S&P e Moody’s.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Genebra - A China defende a criação de uma área de livre-comércio entre os países dos Brics , bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, além dos próprios chineses.

O anúncio foi feito pelo Ministério do Comércio em Pequim, às vésperas da cúpula do grupo, em Goa. Consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, diplomatas em Brasília deixaram claro que a proposta não conta com o apoio imediato do governo brasileiro.

Na avaliação dos chineses, uma área de livre-comércio entre esses países seria "uma forma significativa de cooperação". Em uma coletiva de imprensa para apresentar os objetivos de Pequim na reunião, o porta-voz do ministério, Shen Danyang, indicou que um acordo iria remover tarifas e barreiras não tarifárias, daria espaço para as vantagens competitivas de cada país a aprofundaria investimentos mútuos.

A proposta não foi oficialmente discutida, mas o governo chinês insistiu que especialistas defendem a iniciativa para fazer a aproximação entre essas economias.

Para Shen, uma área de livre comércio ajudaria o Brics a atingir "benefícios mútuos", desenvolver a cooperação do Sul "em escala global". O bloco já criou seu próprio banco de financiamento e estuda criar uma agência de classificação de risco, para romper o domínio de agências como Fitch, S&P e Moody’s.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBricsChina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame