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China: preços ao produtor sobem, mas alta ao consumidor ainda é modesta

Economia ganha ímpeto depois de crescimento forte no primeiro trimestre, mas economistas minimizaram os riscos para a inflação

(STR/AFP)
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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2021 às 08h05.

Última atualização em 11 de maio de 2021 às 10h53.

Os preços nos portões das fábricas da China subiram no ritmo mais forte em três anos e meio em abril, conforme a economia ganha ímpeto depois de crescimento forte no primeiro trimestre, mas economistas minimizaram os riscos para a inflação.

Investidores globalmente estão cada vez mais preocupados que as medidas de estímulos adotadas devido à pandemia podem provocar rápido aumento da inflação e forçar bancos centrais a elevar os juros e adotar outras medidas de aperto monetário.

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O índice de preços ao produtor da China subiu 6,8% em abril sobre o ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas, contra taxa de 6,5% esperada em pesquisa da Reuters e alta de 4,4% em março.

Entretanto, o índice de preços ao consumidor avançou apenas 0,9% na comparação anual, e analistas disseram que o aumento dos preços ao produtor não deve ser totalmente repassado aos consumidores.

O resultado foi influenciado principalmente pela alta nos preços não alimentícios conforme o setor de serviços se recupera, depois de em março o índice ao consumidor ter subido 0,4%. A expectativa de analistas era de avanço de 1,0%.

"Ainda esperamos que grande parte do recente aumento na pressão de preços seja transitória, com os preços de metais industriais provavelmente voltando a cair mais tarde neste ano conforme uma postura de política monetária mais apertada pesar sobre a atividade de construção", disseram em nota analistas da Capital Economics.

O salto nos preços ao produtor incluiu um aumento de 85,8% na extração de petróleo e gás natural na comparação com o ano anterior, enquanto o processamento de metais ferrosos disparou 30%, disse Dong Lijuan, estatístico da agência de estatísticas.

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