Economia

China oferece US$ 3 bi em empréstimos e ajuda para vizinhos

Dinheiro deve ser destinado para infraestrutura, combate à pobreza e aumento da capacidade de produção, disse o premiê chinês

Banco Central da China: flexibilização acontece em meio à desaceleração da segunda economia do mundo, uma vez que o crescimento caiu a 7,3% no terceiro trimestre (Mark Ralston/AFP)

Banco Central da China: flexibilização acontece em meio à desaceleração da segunda economia do mundo, uma vez que o crescimento caiu a 7,3% no terceiro trimestre (Mark Ralston/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2014 às 10h25.

Bangcoc/Xangai - A China ofereceu mais de 3 bilhões de dólares em empréstimos e ajuda para os vizinhos Camboja, Vietnã, Mianmar, Tailândia e Laos, para investimentos em infraestrutura e produção e para a luta contra a pobreza, disse a mídia estatal neste sábado.

O premiê da China, Li Keqiang, disse que a oferta inclui 1 bilhão de dólares para infraestrutura, 490 milhões de dólares para a redução de pobreza, e 1,6 bilhão em empréstimos especiais ligados a maior capacidade de produção.

Durante discurso em Bangcoc, na quinta reunião de cúpula de Cooperação Econômica da Grande Sub-região do Mekong, Li também prometeu 16,4 milhões de dólares para a dragagem de canais junto ao Rio Mekong para evitar desastres naturais.

"Essas são partes importantes dos nossos esforços para melhorar a cooperação chinesa. Estamos prontos para trabalhar com os cinco países para construir uma nova estrutura para aprofundar a cooperação e levar a nossa parceria a um novo nível”, afirmou Li.

Ele disse que a China planeja exportar capacidade de produção de alto nível em eletricidade, telecomunicações, aço e cimento para os seus vizinhos por rotas de transporte regionais, relatou a Xinhua.

Li está na Tailândia para a cúpula de dois dias dos líderes dos países da região do Rio Mekong, o maior encontro internacional na Tailândia desde que os militares tomaram o poder.

A China deixou a região do Sudeste Asiático nervosa devido às suas reivindicações sobre o Mar do sul da China, que irritaram o Vietnã e as Filipinas em particular.

O Sudeste Asiático também virou uma nova região de competição estratégica entre a China e os Estados Unidos, e a China tem tentado mostrar uma face mais branda para região, também por intermédio de financiamentos para projetos de infraestrutura.

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