"Os investidores estão incertos sobre as perspectivas da China", em parte devido à imprevisibilidade de quanto tempo as autoridades manterão a postura de covid-zero (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de outubro de 2022 às 16h16.
Alguns agentes na China esperam que as reuniões políticas deste mês sinalizem o fim das rígidas políticas anticovid. Entretanto, analistas indicam que eles devem se desapontar e seguir esperando até o próximo ano. Negócios chineses desaceleraram os investimentos e os consumidores cortaram gastos em meio a lockdowns em toda a cidade, testes em massa e anos de fechamento de fronteiras decorrentes dos controles da pandemia em Pequim.
Esses fatores foram responsáveis pelo crescimento mais lento do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, bem como em várias liquidações do mercado de ações. Tanto o CSI 300 quanto o índice Shanghai Composite caíram o equivalente a vários meses, enquanto o MSCI China Index atingiu uma baixa de seis anos.
"Os investidores estão incertos sobre as perspectivas da China", em parte devido à imprevisibilidade de quanto tempo as autoridades manterão a postura de covid-zero e o potencial custo econômico que isso levará, disse o diretor de investimentos da Chartwell Capital, Ronald Chan.
O Partido Comunista da China realizará seu congresso quinquenal a partir de 16 de outubro e as reuniões deverão confirmar o próximo grupo de liderança do país e eliminar o risco de instabilidade política dos servidores. Mas as expectativas de que isso possa levar a uma mudança rápida na política de pandemia "podem ser um pouco altas demais", disse o executivo-chefe da Esoterica Capital, Qindong Liu.
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