Economia

China fecha acordo de swap com Chile e fomenta uso do iuane

O Banco Central do Chile assinou acordo com o da China para o swap cambial de até 22 bilhões de iuanes, para incentivar o comércio


	Notas de iuane, a moeda chinesa: China já tem acordos semelhantes com outros países
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Notas de iuane, a moeda chinesa: China já tem acordos semelhantes com outros países (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 16h24.

Santiago - O Banco Central do Chile assinou nesta segunda-feira um acordo com o banco central da China para o swap cambial de até 22 bilhões de iuanes ( 3,6 bilhões de dólares), como parte de um acordo para incentivar o comércio entre os dois países.

Durante uma visita a Santiago do premiê chinês Li Keqiang, os dois países também assinaram um acordo para facilitar o uso do iuan nas transações bilaterais, como parte dos esforços do gigante asiático para internacionalizar sua moeda.

"A facilidade de fazer pagamentos em RMB (iuan) diretamente no Chile irá reduzir os custos de transação das operações de financiamento e de pagamentos de comércio exterior e de serviços financeiros em geral denominados nessa moeda", disse o banco central chileno.

"Isso deve ajudar a promover o uso de RMB no comércio, e para facilitar a tomada de posições dos investidores chilenos nessa moeda", acrescentou.

China já tem acordos semelhantes com outros países, incluindo a Austrália, Canadá, Reino Unido e Alemanha.

A China também está buscando estabelecer um banco de compensação de iun no Chile, que seria o primeiro deste tipo na América Latina poderia servir de base para financiar projetos, disse o ministro de Relações Exteriores do Chile, Heraldo Munoz. Na semana passada, Li visitou o Brasil, onde foram assinados uma série de acordos, abrangendo desde aviação a agricultura.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaCâmbioChileChinaIuaneMoedas

Mais de Economia

Haddad: governo deve estar pronto para anunciar cortes de gastos nesta semana

Em semana de Copom, mercado eleva projeções do IPCA para 2024 e 2025; Selic de 2025 também sobe

Oito membros da Opep+ prorrogam cortes na produção até o fim de dezembro

Coluna: Potenciais impactos da estiagem neste ano no Brasil