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China e EUA retomam conversas sobre disputas comerciais

Donald Trump e Xi Jinping devem se reunir no final do mês na cúpula do G20, na Argentina, para discutir questões comerciais

EUA-China: os dois países voltaram a negociar depois do contato entre os presidentes no início do mês (Andy Wong-Pool/Getty Images)
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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2018 às 07h01.

Xangai - China e Estados Unidos reataram as discussões sobre suas disputas comerciais após várias semanas de pausa, uma retomada que aconteceu após uma conversa telefônica entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, segundo informou nesta sexta-feira a imprensa oficial chinesa.

A imprensa local divulgou declarações de Gao Feng, um porta-voz do Ministério de Comércio chinês, que assegurou nesta quinta-feira que, após o contato telefônico, as duas partes estão "mantendo contato próximo".

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"Os contatos de alto nível entre as duas partes sobre economia e comércio foram retomados depois da conversa de 1º de novembro entre os chefes de Estado chinês e americano", garantiu Feng.

Na semana passada, o presidente Xi confirmou que se reunirá com Trump durante a próxima cúpula de líderes do G20 que acontecerá no final deste mês na Argentina, "onde as duas partes terão a oportunidade de trocar em profundidade seus pontos de vista em assuntos de interesse comum", disse.

As duas principais potências econômicas do mundo mantêm desde julho uma guerra tarifária com uma batalha de impostos aos produtos importados de ambos países.

No último dia 24 de setembro entrou em vigor um novo rodízio de tarifas dos Estados Unidos de 10% sobre produtos chineses no valor de US$ 200 bilhões.

Este foi o terceiro rodízio de sanções por parte de Washington ao país asiático e o governo chinês respondeu a ele aplicando encargos no valor de US$ 60 bilhões a produtos agrários americanos.

A primeira bateria de sanções por parte do Executivo dos EUA entrou em vigor em julho e representou tarifas a importações chinesas (a maioria do setor tecnológico) de US$ 34 bilhões, enquanto a segunda foi de US$ 16 bilhões.

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