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China diz que pode suspender sanções contra a Coreia do Norte

A China disse que pode suspender sanções contra a Coreia do Norte se o país cumprir as resoluções da ONU e continuar com as negociações diplomáticas

A declaração da China foi realizada após a história cúpula entre Trump e Kim (KCNA/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2018 às 11h55.

Pequim - A China sugeriu nesta terça-feira que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) considerará a suspensão ou a retirada de sanções contra a Coreia do Norte , se o país cumprir resoluções da ONU e obter progressos em negociações diplomáticas.

Horas após a reunião entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Singapura, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, disse que as sanções no Conselho de Segurança contra a Coreia do norte foram elaboradas para ser ajustadas e poderiam ser suspensas ou retiradas, de acordo com as atitudes do regime de Pyongyang.

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O Conselho de Segurança poderia relaxar ou retirar as sanções se houver o cumprimento das medidas desejadas por parte dos norte-coreanos, disse Geng em Pequim. "As sanções não são um fim", comentou. "Nós acreditamos que o Conselho de Segurança deveria fazer esforços para apoiar o impulso diplomático neste momento."

A posição chinesa ecoa declarações do ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, que pediu a retirada das sanções durante visita em maio a Pyongyang, capital norte-coreana. Já autoridades americanas dizem que as sanções duras garantiram a presença de Kim na mesa de negociações.

Após a reunião com Kim, Trump descartou um alívio imediato nas sanções. Segundo ele, esse recuo poderia ocorrer "quando estivermos seguros de que as armas nucleares não são mais um fator".

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