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China deve demitir 1,8 milhão nos setores de carvão e aço

O anúncio marcou a primeira vez que a China deu números sobre a magnitude da tarefa do governo para lidar com estatais inchadas

Produção de aço na China: governo não deu prazo para a conclusão dos cortes (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 11h24.

Pequim - A China anunciou nesta segunda-feira que o país deve demitir 1,8 milhão de trabalhadores das indústrias de carvão e aço, ou cerca de 15 por cento da força de trabalho, como parte dos esforços do governo para reduzir excesso de capacidade industrial.

O governo, porém, não deu prazo para a conclusão dos cortes.

O anúncio marcou a primeira vez que a China deu números sobre a magnitude da tarefa do governo para lidar com estatais inchadas e que atravessam crescimento lento.

Yin Weimin, ministro de recursos humanos e segurança social, afirmou a jornalistas que 1,3 milhão de trabalhadores no setor de carvão podem perder os empregos e outros 500 mil na indústria de siderurgia.

Os dois setores empregam 12 milhões de trabalhadores na China, segundo dados da agência de estatísticas do país.

"Esta tarefa envolve o reassentamento de um total de 1,8 milhão de trabalhadores. Esta tarefa será muito difícil, mas estamos muito confiantes", disse Yin.

O governo chinês vai alocar 100 bilhões de iuans (15,27 bilhões de dólares) ao longo de dois anos para realocar funcionários demitidos como resultado dos esforços do país para reduzir o excesso de capacidade, disseram autoridades na semana passada.

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,9 por cento em 2015, o ritmo mais fraco em 25 anos, e o governo pretende conseguir uma expansão de 6,5 a 7 por cento em 2016.

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O governo, porém, não deu prazo para a conclusão dos cortes.

O anúncio marcou a primeira vez que a China deu números sobre a magnitude da tarefa do governo para lidar com estatais inchadas e que atravessam crescimento lento.

Yin Weimin, ministro de recursos humanos e segurança social, afirmou a jornalistas que 1,3 milhão de trabalhadores no setor de carvão podem perder os empregos e outros 500 mil na indústria de siderurgia.

Os dois setores empregam 12 milhões de trabalhadores na China, segundo dados da agência de estatísticas do país.

"Esta tarefa envolve o reassentamento de um total de 1,8 milhão de trabalhadores. Esta tarefa será muito difícil, mas estamos muito confiantes", disse Yin.

O governo chinês vai alocar 100 bilhões de iuans (15,27 bilhões de dólares) ao longo de dois anos para realocar funcionários demitidos como resultado dos esforços do país para reduzir o excesso de capacidade, disseram autoridades na semana passada.

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,9 por cento em 2015, o ritmo mais fraco em 25 anos, e o governo pretende conseguir uma expansão de 6,5 a 7 por cento em 2016.

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