Funcionário de um posto de gasolina na China enche o tanque de uma moto em Hefei, província de Anhui (Reuters)
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2013 às 09h07.
Pequim - A China trabalha para reformular seu sistema de preços de combustíveis para permitir que refinarias ajustem preços domésticos da gasolina e do diesel de maneira mais rápida para responder a mudanças nos preços mundiais do petróleo, afirmou uma autoridade nesta quarta-feira.
O atual sistema, que mede as mudanças na média móvel de custo de 22 dias de uma cesta de petróleo de vários graus, não permite que os preços domésticos respondam rápido o bastante aos custos do petróleo internacional, afirmou Zhang Ping, presidente da principal agência de planejamento da China.
O país, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, está estudando planos para encurtar o período de ajuste de 22 dias, bem como abandonar um gatilho de quatro por cento, um plano mais agressivo que a proposta anterior de apenas reduzir a variação do gatilho.
A proposta pode permitir ajustes mais frequentes nos preços domésticos de combustíveis, melhorando a lucratividade da PetroChina e das divisões de refino da Sinopec . Preços maiores de combustível, que têm como objetivo conter o consumo excessivo, também podem pesar sobre o crescimento de demanda por petróleo da China.
"Planejamos tornar o período de ajuste um pouco mais curto para melhor refletir as mudanças nos preços globais. Também estamos preparados para desistir dos 4 por cento (...) o que tornará o sistema mais flexível", disse Zhang, que presidente a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
Pequim planeja reformular o sistema de preços desde 2011, mas tem adiado os planos por causa de preocupações com a inflação.