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China anuncia programa piloto de criação de bancos privados

China lançará um programa piloto pelo qual empresas privadas criarão seus próprios bancos

Agência bancária em Pequim, China: Pequim já havia anunciado em novembro a intenção de abrir o setor bancário (Wang Zhao/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 10h55.

Pequim - A China lançará um programa piloto pelo qual empresas privadas criarão seus próprios bancos , anunciou nesta terça-feira o órgão regulador do setor, revelando um projeto que interessa aos grupos de internet Tencent e Alibaba .

Pequim já havia anunciado em novembro a intenção de abrir o setor bancário, estreitamente controlado pelo Estado, a investidores privados. A reforma é considerada fundamental para aumentar a concorrência e facilitar o crédito a pequenas empresas .

"Selecionamos alguns investidores de capital privado para participar de um programa piloto, que tem por objetivo criar cinco bancos em um primeiro momento", anunciou nesta terça-feira Shang Fulin, presidente da autoridade chinesa de regulação bancária.

Cada uma destas entidades bancárias deverá ter ao menos dois fundadores, disse Shang na conferência, à margem da sessão anual da Assembleia Nacional Popular, a câmara legislativa do regime.

O Alibaba, líder do comércio na internet na China, o grupo Tencent, conhecido por suas redes sociais e por seus serviços de mensagens instantâneas, o conglomerado Fosun, o fabricante de peças de automóveis Wangxiang e outras seis empresas privadas foram selecionadas pelas autoridades para investir na criação dos cinco bancos, disse Shang Fulin.

O funcionário deixou claro que os novos bancos irão operar de maneira independente e serão responsáveis tanto pelos lucros quanto pelas perdas e riscos assumidos.

Shang acrescentou que, a princípio, devem estar concentrados "nos serviços financeiros a pequenas empresas e microempresas" e não forneceu nenhum calendário para a criação das entidades.

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Pequim já havia anunciado em novembro a intenção de abrir o setor bancário, estreitamente controlado pelo Estado, a investidores privados. A reforma é considerada fundamental para aumentar a concorrência e facilitar o crédito a pequenas empresas .

"Selecionamos alguns investidores de capital privado para participar de um programa piloto, que tem por objetivo criar cinco bancos em um primeiro momento", anunciou nesta terça-feira Shang Fulin, presidente da autoridade chinesa de regulação bancária.

Cada uma destas entidades bancárias deverá ter ao menos dois fundadores, disse Shang na conferência, à margem da sessão anual da Assembleia Nacional Popular, a câmara legislativa do regime.

O Alibaba, líder do comércio na internet na China, o grupo Tencent, conhecido por suas redes sociais e por seus serviços de mensagens instantâneas, o conglomerado Fosun, o fabricante de peças de automóveis Wangxiang e outras seis empresas privadas foram selecionadas pelas autoridades para investir na criação dos cinco bancos, disse Shang Fulin.

O funcionário deixou claro que os novos bancos irão operar de maneira independente e serão responsáveis tanto pelos lucros quanto pelas perdas e riscos assumidos.

Shang acrescentou que, a princípio, devem estar concentrados "nos serviços financeiros a pequenas empresas e microempresas" e não forneceu nenhum calendário para a criação das entidades.

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