Chegada de refugiados dinamiza produção industrial alemã
A melhora, entretanto, é insuficiente para acalmar as preocupações envolvendo a maior economia da Europa
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2016 às 13h53.
A produção industrial da Alemanha teve uma inesperada recuperação em janeiro, com o impulso do setor da construção, atribuído, em parte, à chegada de um grande número de refugiados.
A melhora, entretanto, é insuficiente para acalmar as preocupações envolvendo a maior economia da Europa.
A produção industrial cresceu em janeiro 3,3% em relação a dezembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Federal de Estatísticas.
Essa cifra é superior ao 0,4% previsto pelos analistas consultados pela agência Factset.
O setor da construção teve uma expansão espetacular, de 7%. Esse dado se explica por "um curto período de boas condições climáticas [em pleno inverno] e pela forte demanda por moradia, concomitante à chegada de refugiados", afirma Stefan Kipar, do banco BayernLB.
A Alemanha, uma potência exportadora, resistiu durante muito tempo às turbulências mundiais, mas nos últimos meses se viu afetada pelas dificuldades dos mercados emergentes.
"É pouco provável que os dados [da produção industrial de janeiro] marquem o início de um movimento pronunciado e prolongado à alta", estimou Solveen.
O principal risco, acrescentou, é que "as empresas se tornem reticentes [a investir] se a volatilidade dos mercados persistir".
A produção industrial da Alemanha teve uma inesperada recuperação em janeiro, com o impulso do setor da construção, atribuído, em parte, à chegada de um grande número de refugiados.
A melhora, entretanto, é insuficiente para acalmar as preocupações envolvendo a maior economia da Europa.
A produção industrial cresceu em janeiro 3,3% em relação a dezembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Federal de Estatísticas.
Essa cifra é superior ao 0,4% previsto pelos analistas consultados pela agência Factset.
O setor da construção teve uma expansão espetacular, de 7%. Esse dado se explica por "um curto período de boas condições climáticas [em pleno inverno] e pela forte demanda por moradia, concomitante à chegada de refugiados", afirma Stefan Kipar, do banco BayernLB.
A Alemanha, uma potência exportadora, resistiu durante muito tempo às turbulências mundiais, mas nos últimos meses se viu afetada pelas dificuldades dos mercados emergentes.
"É pouco provável que os dados [da produção industrial de janeiro] marquem o início de um movimento pronunciado e prolongado à alta", estimou Solveen.
O principal risco, acrescentou, é que "as empresas se tornem reticentes [a investir] se a volatilidade dos mercados persistir".