Economia

Chávez e Patriota acertam ampliar cooperação bilateral

O presidente venezuelano anunciou que tudo está "pronto para que o Brasil participe da Grande Missão Vivenda", que pretende diminuir o déficit de habitacional no país

Chávez garantiu que resolverá o problema do financiamento venezuelano na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Juan Barreto/AFP)

Chávez garantiu que resolverá o problema do financiamento venezuelano na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 07h45.

Caracas - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebeu nesta segunda-feira o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, para revisar os assuntos bilaterais e acertar a ampliação da cooperação comum, especialmente na área da habitação.

"Unindo nossas experiências, nossos potenciais, seremos muito mais eficientes em nossos projetos", declarou Chávez ao final da reunião com Patriota, garantindo que "Brasil e Venezuela tem um caso de amor".

Patriota estimou que os dois países devem ter um "nível de ambição mais alto na cooperação bilateral" em diversas áreas.

Em termos concretos, Chávez anunciou que tudo está "pronto para que o Brasil participe da Grande Missão Vivenda", que pretende diminuir o déficit de dois milhões de residências na Venezuela nos próximos seis anos.

Há empresas brasileiras "que virão se instalar aqui para participar da construção de casas", afirmou Chávez, celebrando o apoio do Brasil ao projeto com "sua experiência".

Chávez, no poder desde 1999, também garantiu que resolverá o problema do financiamento venezuelano na refinaria Abreu e Lima, que Brasil e Venezuela constroem conjuntamente em Pernambuco.

O projeto ainda não recebeu a dotação econômica correspondente a Caracas por problemas com as garantias de crédito por parte do BNDES.

"Tudo está pronto para o grande casamento e tenho fé de que resolveremos o problema" antes do prazo, fixado para 30 de novembro.

Em sua terceira visita oficial a Caracas, Patriota se reuniu ainda com o chanceler Nicolás Maduro e com o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez, coordenador do Órgão Superior de Habitação.

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