Economia

Cesta básica sobe em março em 13 de 18 capitais pesquisadas

As maiores altas foram registradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%)


	Pão francês: o pãozinho foi o produto cujo preço mais aumentou
 (Wikimedia Commons)

Pão francês: o pãozinho foi o produto cujo preço mais aumentou (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 13h08.

São Paulo - O preço da cesta básica de alimentos aumentou em março em 13 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As maiores altas foram registradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%).

As retrações foram registradas em Salvador (-2,79%), Brasília (-1,06%), Goiânia (-0,66%), Florianópolis (-0,45%) e Natal (-0,15%).

Registraram alta também: Curitiba (2,36%); Porto Alegre (1,75%); Belém (1,63%); Recife (1,24%); João Pessoa (0,77%); Belo Horizonte (0,44%); Rio de Janeiro (0,39%); Campo Grande (0,38%) e São Paulo (0,13%).

Os produtos que mais subiram nas capitais foram pão francês, café em pó, óleo de soja, banana e tomate tiveram predominância de alta nos preços das capitais.

Já o arroz, batata - pesquisada nas regiões Centro-Sul - e a farinha de mandioca - coletada nas regiões Norte e Nordeste - apresentaram retração de valor na maioria das capitais.

A cesta básica na capital paulista, de acordo com a pesquisa do Dieese, no mês passado, foi a mais cara entre todas as capitais e saiu por R$ 379,35. Na sequência aparecem Vitória (R$ 363,62) e Porto Alegre (R$ 360,01).

Já os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 273,21), João Pessoa (R$ 288,43) e Natal (R$ 289,21).

Acumulado

No ano, todas as cidades acumulam alta no preço da cesta básica, que variaram entre 1,43%, em Florianópolis, e 13,12%, em Salvador.

Em 12 meses, entre abril do ano passado e março deste ano, o preço do conjunto de itens essenciais acumula alta em 17 capitais, exceto Campo Grande (-0,59%).

Os destaques são Aracaju (20,99%), Belo Horizonte (11,73%), Salvador (11,16%) e João Pessoa (9,60%). Já os menores aumentos foram registrados em Porto Alegre (1,08%) e Florianópolis (3,62%).

Salário mínimo

O Dieese calcula ainda, com base no total apurado para a cesta mais cara, o valor do salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas de uma família.

No levantamento de março, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.186,92, o que equivale a 4,04 vezes o mínimo atual, que é de R$ 788,00.

Em março do ano passado, segundo cálculos da entidade, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.992,19, que representava 4,13 vezes o salário mínimo da época, que era de R$ 724,00.

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