Cepal: valor de exportações latino-americanas cairá 14%
O valor das exportações de América Latina e Caribe diminuirá pelo terceiro ano consecutivo em 2015 e encolherá 14%, segundo a Cepal
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 22h24.
México - O valor das exportações de América Latina e Caribe diminuirá pelo terceiro ano consecutivo em 2015 e encolherá 14%, o pior desempenho nas últimas oito décadas, afirmou nesta terça-feira a Cepal .
"As fortes quedas nos preços das matérias-primas e uma menor demanda internacional pelos produtos que a região exporta são os principais fatores para a redução das exportações latino-americanas", diz o relatório que a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) apresentou na Cidade do México.
A isso se soma a falta de investimentos em novas tecnologias e infraestrutura na região, assim como uma agilização ainda pendente em seus processos de produção.
A queda de 14% no valor das exportações latino-americanas estimada para 2015 se junta {=às contrações de 3% e 0,4% registradas em 2014 e 2013 respectivamente, revelando um triênio com o "pior desempenho exportador da região em oito décadas", diz o relatório.
"Isso revela que não é um fenômeno conjuntural", afirmou Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal.
Segundo a Cepal, o volume das exportações latino-americanas crescerá somente 1% em 2015 enquanto seus preços cairão 15%.
"A região está em uma encruzilhada: ou segue no caminho atual, restrito pelo contexto global, ou se compromete com uma inserção internacional mais ativa que privilegie a política industrial, a diversificação, a facilitação do comércio e a integração intra-regional", opinou Bárcena.
A Cepal aponta que a queda no valor das exportações e a deterioração dos termos de troca serão mais agudos nos países exportadores de petróleo e matérias primas: a Venezuela registrará uma queda de 41%, a Bolívia de 30%, a Colômbia de 29% e o Brasil de 15%.
Em contraste, México e América Central, cujo principal destino é os Estados Unidos, terão uma redução de 4% em seu valor pelo alto componente de manufaturados, que não sofreram quedas de preços tão abruptas.
As importações também refletem um panorama pessimista, pois a Cepal espera para 2015 um recuo médio de 10% na região.
México - O valor das exportações de América Latina e Caribe diminuirá pelo terceiro ano consecutivo em 2015 e encolherá 14%, o pior desempenho nas últimas oito décadas, afirmou nesta terça-feira a Cepal .
"As fortes quedas nos preços das matérias-primas e uma menor demanda internacional pelos produtos que a região exporta são os principais fatores para a redução das exportações latino-americanas", diz o relatório que a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) apresentou na Cidade do México.
A isso se soma a falta de investimentos em novas tecnologias e infraestrutura na região, assim como uma agilização ainda pendente em seus processos de produção.
A queda de 14% no valor das exportações latino-americanas estimada para 2015 se junta {=às contrações de 3% e 0,4% registradas em 2014 e 2013 respectivamente, revelando um triênio com o "pior desempenho exportador da região em oito décadas", diz o relatório.
"Isso revela que não é um fenômeno conjuntural", afirmou Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal.
Segundo a Cepal, o volume das exportações latino-americanas crescerá somente 1% em 2015 enquanto seus preços cairão 15%.
"A região está em uma encruzilhada: ou segue no caminho atual, restrito pelo contexto global, ou se compromete com uma inserção internacional mais ativa que privilegie a política industrial, a diversificação, a facilitação do comércio e a integração intra-regional", opinou Bárcena.
A Cepal aponta que a queda no valor das exportações e a deterioração dos termos de troca serão mais agudos nos países exportadores de petróleo e matérias primas: a Venezuela registrará uma queda de 41%, a Bolívia de 30%, a Colômbia de 29% e o Brasil de 15%.
Em contraste, México e América Central, cujo principal destino é os Estados Unidos, terão uma redução de 4% em seu valor pelo alto componente de manufaturados, que não sofreram quedas de preços tão abruptas.
As importações também refletem um panorama pessimista, pois a Cepal espera para 2015 um recuo médio de 10% na região.