Cepal estima que economia terá contração de 2,8% em 2015
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe revisou para baixo a projeção de crescimento da atividade econômica da região em 2015
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2015 às 22h30.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe ( Cepal ) revisou hoje (5) para baixo a projeção de crescimento da atividade econômica da região em 2015 de 0,5% para -0,3% e estima que, para 2016, o crescimento será em torno de 0,7%.
No caso do Brasil, a contração da economia deverá ser 2,8% em 2015 e de 1% em 2016.
Na projeção anterior, a Cepal calculou que a atividade econômica brasileira deveria recuar 1,5% neste ano.
De acordo com a Cepal, entre os principais fatores para essa redução do crescimento na América Latina e no Caribe estão a fragilidade da demanda interna; a desaceleração das economias emergentes, principalmente da China; a valorização do dólar; uma crescente volatilidade dos mercados financeiros e a queda nos preços dos bens primários.
O comunicado ressalta que as economias da América do Sul especializadas em commodities, principalmente petróleo e minérios, e com crescente grau de integração comercial com a China, vão registrar a maior desaceleração.
O organismo recomenda que, para enfrentar a desaceleração econômica, é crucial reverter a queda na taxa de investimento que afeta a capacidade de crescimento no médio e no longo prazo. “Dinamizar os investimentos constitui tarefa fundamental para mudar a atual fase de desaceleração e alcançar um caminho de crescimento sustentável no longo prazo”, concluiu o comunicado.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe ( Cepal ) revisou hoje (5) para baixo a projeção de crescimento da atividade econômica da região em 2015 de 0,5% para -0,3% e estima que, para 2016, o crescimento será em torno de 0,7%.
No caso do Brasil, a contração da economia deverá ser 2,8% em 2015 e de 1% em 2016.
Na projeção anterior, a Cepal calculou que a atividade econômica brasileira deveria recuar 1,5% neste ano.
De acordo com a Cepal, entre os principais fatores para essa redução do crescimento na América Latina e no Caribe estão a fragilidade da demanda interna; a desaceleração das economias emergentes, principalmente da China; a valorização do dólar; uma crescente volatilidade dos mercados financeiros e a queda nos preços dos bens primários.
O comunicado ressalta que as economias da América do Sul especializadas em commodities, principalmente petróleo e minérios, e com crescente grau de integração comercial com a China, vão registrar a maior desaceleração.
O organismo recomenda que, para enfrentar a desaceleração econômica, é crucial reverter a queda na taxa de investimento que afeta a capacidade de crescimento no médio e no longo prazo. “Dinamizar os investimentos constitui tarefa fundamental para mudar a atual fase de desaceleração e alcançar um caminho de crescimento sustentável no longo prazo”, concluiu o comunicado.