Economia

Reajuste será percebido a partir de maio, diz Cemig

Para empresa, do valor cobrado na fatura, 25,8% ficam na Cemig Distribuição para remunerar investimento, cobrir depreciação e custeio da concessionária


	Cemig: gerente de Tarifas da Cemig diz que o principal aumento de custos em 2014 foi o gasto com a compra de energia
 (Arquivo)

Cemig: gerente de Tarifas da Cemig diz que o principal aumento de custos em 2014 foi o gasto com a compra de energia (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 18h06.

São Paulo - O aumento médio de 16,33% dado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) à Cemig só será percebido pelo consumidor a partir da fatura de maio, de acordo com o gerente de Tarifas da Cemig, Ronalde Xavier Moreira Júnior.

"Isso acontece porque as datas de leitura das contas de energia são distribuídas ao longo do mês. Assim, em abril, os consumidores pagarão uma parte do consumo ocorrido antes de 8 de abril ainda conforme a tarifa antiga e a outra parcela do consumo já com o reajuste da tarifa", afirma em nota.

Segundo a empresa, do valor cobrado na fatura, 25,8% ficam na Cemig Distribuição e se destinam a remunerar o investimento, cobrir a depreciação e o custeio da concessionária.

Os demais 74,2% são repassados para cobrir a compra da energia (39,8%), encargos setoriais (4,9%) e encargos de transmissão (3,5%), ICMS (21%) e Pasep/Cofins (5%), que são custos repassados aos governos estadual, federal e outros agentes do setor elétrico.

Ronalde Xavier diz que o principal aumento de custos em 2014 foi o gasto com a compra de energia, em função da utilização das usinas termoelétricas desde o ano passado.

"O preço da energia dessas usinas é praticamente o dobro das usinas de fonte hidráulica. O aumento dos custos com compra de energia foi de R$ 679 milhões quando comparamos 2014 com 2013. Somente esse componente é responsável por 7,80% do reajuste."

Acompanhe tudo sobre:AneelCemigEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasServiços

Mais de Economia

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal

Campos Neto: Piora nas previsões de inflação não é culpa de 'malvados da Faria Lima'

Salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025 com nova previsão de inflação

BNDES e banco da Ásia assinam memorando para destinar R$ 16,7 bi a investimentos no Brasil