Economia

Cemig irá disputar suas 18 usinas em leilão de outubro

De acordo com o presidente da Cemig, a participação no leilão das usinas não muda o posicionamento da empresa em relação às outras três hidrelétricas


	Usina Hidrelétrica da Cemig: "Discutimos as condições para participação de Cemig, Cesp e Copel no certame. Nenhuma das empresas tem recursos em caixa para disputar o leilão de maneira competitiva", disse Borges após a reunião
 (Divulgação)

Usina Hidrelétrica da Cemig: "Discutimos as condições para participação de Cemig, Cesp e Copel no certame. Nenhuma das empresas tem recursos em caixa para disputar o leilão de maneira competitiva", disse Borges após a reunião (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 16h16.

Brasília - O presidente da Cemig, Mauro Borges, disse que a companhia irá disputar as 18 usinas antigas que eram controladas por ela e que irão a leilão no dia 30 de outubro.

Após reunião no Ministério de Minas e Energia com representantes da pasta, com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, o executivo disse que o governo tentará viabilizar junto a bancos uma forma de captação para as empresas interessadas no leilão dos valores dos bônus de assinatura que somam R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões devem ser pagos ainda este ano e os R$ 6 bilhões restantes no primeiro semestre de 2016. O lote de 18 usinas da Cemig terá outorga de R$ 2,216 bilhões.

"Discutimos as condições para participação de Cemig, Cesp e Copel no certame. Nenhuma das empresas tem recursos em caixa para disputar o leilão de maneira competitiva. Além do empréstimo bancário, a emissão de debêntures também é uma das alternativas", disse Borges após a reunião.

O presidente da Cesp, Mauro Arce, também estava no encontro e o diretor-presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, não pôde comparecer devido a um problema com seu voo de Curitiba.

De acordo com o presidente da Cemig, a participação no leilão das usinas não muda o posicionamento da empresa em relação às outras três hidrelétricas, cuja renovação é contestada pela companhia mineira na justiça.

"Diferentemente dessas 18 que vão a leilão, as três usinas que questionamos ainda não foram renovadas nenhuma vez e entendemos que esse é um direito nosso", completou.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, esteve no Ministério de Minas e Energia durante cerca de 40 minutos e foi embora antes da chegada do ministro Eduardo Braga, que foi chamado de última hora para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

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