Economia

CE examinará retirada da Itália do caso de déficit excessivo

Segundo a Comissão Europeia, a retirada dependerá do programa apresentado pelo novo governo italiano


	José Manuel Durão Barroso: "sou muito otimista de que será possível, enquanto a Itália apresenta os detalhes das medidas que pretende adotar", disse (Liam McBurney/AFP)

José Manuel Durão Barroso: "sou muito otimista de que será possível, enquanto a Itália apresenta os detalhes das medidas que pretende adotar", disse (Liam McBurney/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 08h49.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) afirmou nesta quinta-feira que o fim do caso contra a Itália por déficit excessivo dependerá do programa apresentado pelo novo governo italiano.

"Dependerá da apresentação e dos termos concretos do programa que o novo governo italiano deve apresentar", disse o presidente da CE, José Manuel Barroso, durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta.

"Sou muito otimista de que será possível, enquanto a Itália apresenta os detalhes das medidas que pretende adotar", completou.

Ao seu lado, o novo chefe de Governo da Itália afirmou que o país respeitará os compromissos assumidos com a CE e que não pretende solicitar uma prorrogação para o cumprimento da meta de déficit estabelecido para Roma em 2013, abaixo de 3% do PIB.

"Garanti a Barroso que a Itália respeitará os compromissos assumidos pelo governo anterior de Mario Monti", disse Letta em sua primeira visita a Bruxelas.

Letta assegurou que seu governo se concentrará em "manter os objetivos e na necessidade de fazer o país crescer, com medidas contra o desemprego dos jovens, dentro de alguns limites, porque temos uma grande dívida pública".

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