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Casa Branca diz que governo não planeja resgate a Porto Rico

Os Estados Unidos não cogitam resgate a Porto Rico, diante da asfixia financeira da ilha e de sua elevada dívida

Porto Rico: "ninguém na Administração está pensando no resgate federal a Porto Rico", assinalou o porta-voz da Casa Branca (WikimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 17h19.

Washington - Os Estados Unidos não cogitam um resgate federal a Porto Rico, diante da asfixia financeira da ilha e de sua elevada dívida, indicou nesta segunda-feira o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

"Ninguém na Administração está pensando no resgate federal a Porto Rico", assinalou Earnest em sua entrevista coletiva diária.

O governador de Porto Rico, Alejandro García Padilla, reconheceu hoje que a dívida da ilha é "impagável" e assinalou que é hora de tirar este Estado Livre Associado aos EUA da "espiral mortal" em que suas finanças públicas estão.

O porta-voz da Casa Branca indicou, no entanto, que o governo americano trabalhará com o Executivo porto-riquenho para "identificar" possíveis recursos federais que possam ajudar a aliviar a complicada situação fiscal da ilha.

"Continuamos comprometidos a colaborar com Porto Rico e seus líderes à medida que enfrentam seus graves desafios fiscais", acrescentou.

Earnest assinalou que a Administração do presidente Barack Obama criou uma comissão especial interdepartamental para encarar estes problemas, semelhante a quando a cidade de Detroit se viu obrigada a suspender seus pagamentos em 2013.

"Não houve um resgate federal a Detroit", ressaltou sobre a moratória da cidade, a maior da história dos EUA, de US$ 20 bilhões.

Em seu anúncio sobre a reestruturação da dívida, García Padilla afirmou que "seguramente buscaremos concessões significativas de todos os credores possíveis, o que poderia incluir o adiamento de alguns pagamentos por inclusive cinco anos".

A dívida de Porto Rico supera os US$ 72 bilhões.

"Minha administração está fazendo todo o possível para evitar a falta de pagamento, mas temos que fazer com que a economia cresça. Se não, estamos em uma espiral mortal", explicou o governador, ao lembrar que a ilha, de 3,6 milhões de habitantes, acumula uma dívida municipal maior que qualquer outro estado dos EUA.

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"Ninguém na Administração está pensando no resgate federal a Porto Rico", assinalou Earnest em sua entrevista coletiva diária.

O governador de Porto Rico, Alejandro García Padilla, reconheceu hoje que a dívida da ilha é "impagável" e assinalou que é hora de tirar este Estado Livre Associado aos EUA da "espiral mortal" em que suas finanças públicas estão.

O porta-voz da Casa Branca indicou, no entanto, que o governo americano trabalhará com o Executivo porto-riquenho para "identificar" possíveis recursos federais que possam ajudar a aliviar a complicada situação fiscal da ilha.

"Continuamos comprometidos a colaborar com Porto Rico e seus líderes à medida que enfrentam seus graves desafios fiscais", acrescentou.

Earnest assinalou que a Administração do presidente Barack Obama criou uma comissão especial interdepartamental para encarar estes problemas, semelhante a quando a cidade de Detroit se viu obrigada a suspender seus pagamentos em 2013.

"Não houve um resgate federal a Detroit", ressaltou sobre a moratória da cidade, a maior da história dos EUA, de US$ 20 bilhões.

Em seu anúncio sobre a reestruturação da dívida, García Padilla afirmou que "seguramente buscaremos concessões significativas de todos os credores possíveis, o que poderia incluir o adiamento de alguns pagamentos por inclusive cinco anos".

A dívida de Porto Rico supera os US$ 72 bilhões.

"Minha administração está fazendo todo o possível para evitar a falta de pagamento, mas temos que fazer com que a economia cresça. Se não, estamos em uma espiral mortal", explicou o governador, ao lembrar que a ilha, de 3,6 milhões de habitantes, acumula uma dívida municipal maior que qualquer outro estado dos EUA.

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