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Casa Branca condena tarifas da Turquia sobre produtos importados dos EUA

Tensões entre os dois aliados da Otan têm se acirrado em meio à detenção do pastor americano Andrew Brunson pela Turquia, acusado de tentativa de golpe

Casa Branca: "As tarifas que os Estados Unidos impuseram à Turquia estavam fora do interesse de segurança nacional", disse porta-voz (Leah Millis/Reuters)
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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 16h30.

Última atualização em 15 de agosto de 2018 às 17h35.

Washington - A Casa Branca condenou nesta quarta-feira a duplicação pela Turquia das tarifas sobre carros, álcool e tabaco importados dos Estados Unidos, chamando a ação de "um passo na direção errada".

A Turquia adotou a medida em resposta ao que classificou de ataque da administração Trump à sua economia. Os EUA dobraram as tarifas sobre o aço e alumínio turco na semana passada, o que contribuiu para a queda da lira.

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"As tarifas da Turquia são certamente lamentáveis e um passo na direção errada. As tarifas que os Estados Unidos aplicaram à Turquia foram colocadas por questões de segurança nacional. As deles foram por retaliação", disse a jornalistas a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

As tensões entre os dois aliados da Otan têm se acirrado em meio à detenção do pastor norte-americano Andrew Brunson pela Turquia, que o acusa de ter apoiado uma tentativa de golpe contra o presidente turco, Tayyip Erdogan , dois anos atrás.

Além de dobrar as tarifas sobre o aço e alumínio da Turquia, a administração Trump impôs sanções a dois oficiais do alto escalão do gabinete de Erdogan mais cedo neste mês. Isso em um esforço para pressionar a Turquia a libertar Brunson.

A porta-voz da Casa Branca afirmou que a soltura do pastor não levaria a um alívio nas tarifas, mas que poderia ajudar no relaxamento das sanções.

"As tarifas que foram aplicadas sobre o aço não serão removidas com a soltura do pastor Brunson. As tarifas são específicas para a segurança nacional", disse.

"As sanções, por outro lado, foram impostas à Turquia especificamente por conta do pastor Brunson e outros que acreditamos que estão sendo mantidos presos injustamente, e nós iríamos levar isso (a soltura de Brunson) em consideração", completou ela.

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