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Cartes destaca que acordo com UE é prioridade para Mercosul

O presidente do Paraguai ressaltou que a integração entre os continentes é necessária para poder avançar com outros acordos

Cartes, que assumiu das mãos do Brasil a presidência rotativa do Mercosul, citou "os interesses comuns" entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, grupo integrado por México, Equador, Peru e Chile (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 15h53.

Brasília - O presidente do Paraguai , Horacio Cartes, afirmou nesta sexta-feira, na Cúpula semestral do Mercosul em Brasília, que o concretização de um acordo com a União Europeia (UE) é uma "questão prioritária" para o bloco.

Cartes, que assumiu das mãos do Brasil a presidência rotativa do Mercosul , ressaltou que a integração entre os continentes é necessária para poder avançar com outros acordos.

Nesse sentido, citou "os interesses comuns" entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, grupo integrado por México, Equador, Peru e Chile.

Em seu discurso, Cartes pediu a seus sócios que abordem "soluções inadiáveis", como a eliminação das barreiras que impedem um comércio interno "fluído e eficiente".

Este foi exatamente um dos temas tratados na véspera, durante a reunião semestral do Conselho Mercado Comum (CMC) do Mercosul, integrado pelos ministros de Relações Exteriores do bloco.

Atendendo à proposta de Paraguai e Uruguai, o Mercosul decidiu que nos próximos seis meses estudará fórmulas para pôr fim a todas as barreiras tarifárias que persistem dentro do bloco, o que representa um sério obstáculo ao comércio entre os países-membros.

Cartes celebrou os avanços, mas precisou que o Mercosul "ainda tem um longo caminho para percorrer para conseguir seus objetivos fundacionais".

O Paraguai recebeu hoje a presidência temporária do Mercosul, a primeira vez desde que o país foi suspenso em 2012 por causa da cassação do então presidente Fernando Lugo, considerada pelo bloco como uma "ruptura" da ordem democrática.

O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

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Nesse sentido, citou "os interesses comuns" entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, grupo integrado por México, Equador, Peru e Chile.

Em seu discurso, Cartes pediu a seus sócios que abordem "soluções inadiáveis", como a eliminação das barreiras que impedem um comércio interno "fluído e eficiente".

Este foi exatamente um dos temas tratados na véspera, durante a reunião semestral do Conselho Mercado Comum (CMC) do Mercosul, integrado pelos ministros de Relações Exteriores do bloco.

Atendendo à proposta de Paraguai e Uruguai, o Mercosul decidiu que nos próximos seis meses estudará fórmulas para pôr fim a todas as barreiras tarifárias que persistem dentro do bloco, o que representa um sério obstáculo ao comércio entre os países-membros.

Cartes celebrou os avanços, mas precisou que o Mercosul "ainda tem um longo caminho para percorrer para conseguir seus objetivos fundacionais".

O Paraguai recebeu hoje a presidência temporária do Mercosul, a primeira vez desde que o país foi suspenso em 2012 por causa da cassação do então presidente Fernando Lugo, considerada pelo bloco como uma "ruptura" da ordem democrática.

O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

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