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Capitais atingem em 2012 a menor participação no PIB

A fatia desses municípios caiu de 33,7% para 33,4% no período, o menor patamar de toda a série histórica da pesquisa,

Goiânia, capital de Goiás: a cidade subiu uma posição, passando de 0,67% em 2011 para 0,69% em 2012 (Victor Camilo/Flickr/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 10h26.

Rio - Embora a geração de riqueza no País permaneça concentrada em poucos municípios, a participação relativa do conjunto das capitais no Produto Interno Brasileiro ( PIB ) diminuiu na passagem de 2011 para 2012, segundo o Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), nesta quinta-feira, 11.

A fatia desses municípios caiu de 33,7% para 33,4% no período, o menor patamar de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1999. Naquele ano, as capitais brasileiras respondiam por 38,7% de todo o PIB nacional.

No ranking de capitais com maior participação no PIB nacional, avançaram uma posição Goiânia (de 0,67% em 2011 para 0,69% em 2012) e Aracaju (que manteve-se com 0,22% nos dois anos). Enquanto a primeira ultrapassou Vitória (que saiu de 0,68% para 0,65% no período), a segunda venceu Porto Velho (que passou de 0,23% para 0,22%).

Em 2012, as capitais da região Norte foram responsáveis por apenas 2,3% do PIB nacional, enquanto as do Sudeste detinham 18,4%. O Centro-Oeste respondia por 5,3% do PIB; o Nordeste, 4,7%; e o Sul, 2,7%.

Segundo o IBGE, o Amazonas foi o mais dependente de sua capital, já que Manaus contribuiu com 77,7% para o PIB do estado. Santa Catarina foi o mais autônomo, porque Florianópolis contribuiu com apenas 7,1%.

A capital catarinense foi a única que não liderou o ranking de contribuições para o PIB dentro de seu estado. Itajaí (SC), com 11,1%, ocupava a primeira posição, seguida por Joinville (SC), com 10,3%.

Renda

A geração de renda permanece concentrada no País, segundo o IBGE. Em 2012, apenas seis capitais respondiam por 25% de todo o PIB brasileiro: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus.

Todos eram tradicionalmente concentradores da atividade de Serviços - Intermediação Financeira, Comércio e Administração Pública -, exceto Manaus, onde há equilíbrio entre o segmento e a indústria de transformação, frisou o IBGE.

Avançando no ranking das principais economias, é possível destacar ainda que metade do PIB brasileiro de 2012 foi gerada por apenas 57 municípios.

Outra medida de concentração da riqueza é o fato de 5,8% dos municípios brasileiros, 324 entre os 5.565 existentes, responderem por 75% de todo o PIB.

No entanto, houve melhora em relação a 2011, quando apenas 55 municípios respondiam por 50% do PIB e os 316 mais bem colocados já chegavam a 75% da geração de riqueza no ano.

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Rio - Embora a geração de riqueza no País permaneça concentrada em poucos municípios, a participação relativa do conjunto das capitais no Produto Interno Brasileiro ( PIB ) diminuiu na passagem de 2011 para 2012, segundo o Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), nesta quinta-feira, 11.

A fatia desses municípios caiu de 33,7% para 33,4% no período, o menor patamar de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1999. Naquele ano, as capitais brasileiras respondiam por 38,7% de todo o PIB nacional.

No ranking de capitais com maior participação no PIB nacional, avançaram uma posição Goiânia (de 0,67% em 2011 para 0,69% em 2012) e Aracaju (que manteve-se com 0,22% nos dois anos). Enquanto a primeira ultrapassou Vitória (que saiu de 0,68% para 0,65% no período), a segunda venceu Porto Velho (que passou de 0,23% para 0,22%).

Em 2012, as capitais da região Norte foram responsáveis por apenas 2,3% do PIB nacional, enquanto as do Sudeste detinham 18,4%. O Centro-Oeste respondia por 5,3% do PIB; o Nordeste, 4,7%; e o Sul, 2,7%.

Segundo o IBGE, o Amazonas foi o mais dependente de sua capital, já que Manaus contribuiu com 77,7% para o PIB do estado. Santa Catarina foi o mais autônomo, porque Florianópolis contribuiu com apenas 7,1%.

A capital catarinense foi a única que não liderou o ranking de contribuições para o PIB dentro de seu estado. Itajaí (SC), com 11,1%, ocupava a primeira posição, seguida por Joinville (SC), com 10,3%.

Renda

A geração de renda permanece concentrada no País, segundo o IBGE. Em 2012, apenas seis capitais respondiam por 25% de todo o PIB brasileiro: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus.

Todos eram tradicionalmente concentradores da atividade de Serviços - Intermediação Financeira, Comércio e Administração Pública -, exceto Manaus, onde há equilíbrio entre o segmento e a indústria de transformação, frisou o IBGE.

Avançando no ranking das principais economias, é possível destacar ainda que metade do PIB brasileiro de 2012 foi gerada por apenas 57 municípios.

Outra medida de concentração da riqueza é o fato de 5,8% dos municípios brasileiros, 324 entre os 5.565 existentes, responderem por 75% de todo o PIB.

No entanto, houve melhora em relação a 2011, quando apenas 55 municípios respondiam por 50% do PIB e os 316 mais bem colocados já chegavam a 75% da geração de riqueza no ano.

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