Economia

Candidatura do Brasil à OCDE é bem recebida, diz Meirelles

Na semana passada, o governo brasileiro enviou à organização uma carta expressando o seu desejo de ser convidado a iniciar o processo de adesão formal

Henrique Meirelles: o ministro está em Paris para a reunião do conselho de ministros da OCDE (Ueslei Marcelino/Reuters)

Henrique Meirelles: o ministro está em Paris para a reunião do conselho de ministros da OCDE (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 16h07.

Última atualização em 7 de junho de 2017 às 16h08.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 7, em sua nova conta no Twitter que a candidatura do Brasil como país-membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) "está sendo bem recebida".

"A entrada na OCDE faz parte da nossa agenda de reformas", completou o ministro, na rede social.

Meirelles está em Paris para a reunião do conselho de ministros da OCDE. O Brasil não está entre os 35 Estados membros da organização, mas desde 2007 é um parceiro-chave do grupo, ao lado de China, Índia, África do Sul e Indonésia.

Na semana passada, o governo brasileiro enviou à OCDE uma carta expressando o seu desejo de ser convidado a iniciar o processo de adesão formal.

Caso seja realmente convidado, o País terá que atender aos requisitos de todos os comitês do organismo, que abrangem diversas áreas, desde a legislação ambiental às normas tributárias.

Para o governo, a grande vantagem em ser membro pleno da OCDE está na participação de todas as discussões do grupo, e não apenas nas quais o país já é convidado.

Além disso, o Brasil passaria a fazer parte de todos os estudos promovidos pelo organismo, que também envia missões para o auxílio em reformas estruturais, quando solicitado.

O custo dessa participação, de cerca de US$ 10 milhões por ano, também é considerado baixo para o País.

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