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Canadá inicia consultas para possível acordo com Mercosul

Desde que chegou ao poder em 2015, Trudeau defendeu o aumento do comércio entre países, especialmente após a chegada de Trump à presidência

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Trudeau e Macri: durante a visita à Argentina, Trudeau e Macri trataram da ampliação das relações comerciais entre os dois países (Enrique Marcarian/Reuters)

Trudeau e Macri: durante a visita à Argentina, Trudeau e Macri trataram da ampliação das relações comerciais entre os dois países (Enrique Marcarian/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de maio de 2017 às, 21h09.

Toronto - O Canadá iniciou um processo de consultas com seus cidadãos em relação a um possível acordo de livre comércio com os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), segundo confirmou nesta segunda-feira uma porta-voz do governo canadense.

Natasha Nystrom, porta-voz do Ministério de Comércio Internacional canadense, declarou à Agência Efe que "as consultas buscam os pontos de vista dos canadenses para ajudar a definir os interesses do Canadá em um possível acordo de livre comércio".

Nystrom também lembrou que, entre 2011 e 2012, o Canadá "já teve discussões exploratórias com o Mercosul", mas que as conversas não concluíram com o lançamento de negociações.

Fontes de um dos países envolvidos indicaram à Efe que, embora as discussões exploratórias não tenham apresentado resultados, funcionários do Canadá e do Mercosul mantiveram contato.

O início do processo de consultas e a reativação da possibilidade de que Canadá e Mercosul possam entabular conversas para a negociação de um acordo de livre comércio acontece depois que o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, viajou à Argentina em novembro de 2016.

Durante a visita, Trudeau e o presidente argentino, Mauricio Macri, trataram da ampliação das relações comerciais entre os dois países.

Desde que chegou ao poder em outubro de 2015, Trudeau defendeu o aumento do comércio entre países, especialmente após a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

Trump acusou o livre comércio e os acordos assinados pelos Estados Unidos com México, Canadá e outros países de serem os responsáveis pelo declínio industrial do país.

No entanto, Trudeau expressou de forma pública seu apoio ao comércio "livre e justo".

Recentemente, o governo de Trudeau encerrou longas e complicadas negociações com a União Europeia (UE) para a assinatura de um acordo de livre comércio que deve entrar em vigor nas próximas semanas, uma vez que seja aprovado pelo Senado canadense.

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