Economia

Câmara dos EUA aprova US$ 15 bi para criar empregos

Washington - A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, por 217 votos a favor e 201 contra, um projeto de lei de US$ 15 bilhões que tem como objetivo estimular a criação de emprego no setor privado, na véspera da divulgação do relatório mensal do mercado de mão de obra de fevereiro, que deverá apontar […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Washington - A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, por 217 votos a favor e 201 contra, um projeto de lei de US$ 15 bilhões que tem como objetivo estimular a criação de emprego no setor privado, na véspera da divulgação do relatório mensal do mercado de mão de obra de fevereiro, que deverá apontar outro duro cenário para o trabalhador americano. Alguns poucos republicanos se juntaram à maioria democrata para aprovar a proposta.

Como a Câmara alterou a legislação elaborada originalmente no Senado, o projeto de lei deve retornar ao Senado para uma aprovação final. Mas o Senado não vai apreciar o projeto de lei alterado até a próxima semana porque está envolvido com uma legislação que renova cortes de impostos e proporciona assistência de emergência aos americanos desempregados.

A Câmara buscou compensar plenamente os custos da proposta ao encontrar pontos de economia em outras partes do orçamento federal. Os deputados acrescentaram instrumentos para tornar mais fácil ao Tesouro processar indivíduos que tentam esconder ganhos offshore da receita federal e adiou uma isenção fiscal que beneficia multinacionais americanas.

Considerando que a votação da proposta no Senado na semana passada foi fortemente bipartidária, é improvável que o projeto de lei enfrente muita dificuldade para obter a aprovação final na próxima semana, mas isso significa um atraso de vários dias na sua implementação.

O ponto central da proposta é um crédito fiscal para os empregadores que contratarem trabalhadores que estavam desempregado há pelo menos dois meses. Esses empregadores não precisarão pagar sua parte de 6,25% no imposto federal sobre a folha de pagamento durante o restante de 2010. Se o trabalhador continuar em sua folha de pagamento por um período de um ano, o empregador receberá uma isenção fiscal adicional de US$ 1 mil.

A proposta também dará continuidade aos subsídios federais voltados aos custos dos estados para projetos de construção de estradas e pontes, uma medida que os democratas dizem que comprovadamente protege o emprego.

Esta legislação é a primeira de pelo menos quatro propostas que os democratas esperam aprovar nas próximas semanas no Congresso com objetivo de estimular o crescimento no debilitado mercado de mão de obra.

Amanhã, o Departamento do Trabalho divulgará seu relatório de fevereiro. Os economistas entrevistados pela Dow Jones estimam que a economia americana eliminou 75 mil vagas no mês passado, de um declínio de 20 mil vagas em janeiro. A taxa de desemprego - que é calculada usando uma pesquisa diferente - deve subir para 9,8%, de 9,7% em janeiro. As informações são da Dow Jones.

 

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasDesempregoEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação