Cabral recorrerá ao STF contra decisão sobre royalties
O Congresso derrubou os vetos da presidente Dilma Rousseff, que beneficiavam os estados produtores de petróleo e gás natural, sobretudo RJ, SP e ES
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2013 às 21h00.
Rio de Janeiro - O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral , disse na manhã desta quinta-feira que está com a documentação pronta para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso Nacional, de derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff, que beneficiavam os Estados produtores de petróleo e gás natural, sobretudo Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
Segundo o governador, a estimativa com a decisão da Câmara e do Senado é de perda de receita R$ 3 bilhões por ano ao Estado.
Porém, ele cita como alternativa para compensar essa perda o fim de alguns incentivos tributários para a indústria do petróleo.
Cabral informou que aguarda apenas a publicação da lei no Diário Oficial da União para recorrer à Justiça. As ações no STF serão independentes entre os Estados, informou ele, que participou há pouco de um evento no Centro Cultural dos Correios na capital fluminense.
A expectativa do governador do Rio, no entanto, é de que o STF compreenda que a decisão do Congresso é inconstitucional. Cabral recorre a três artigos da Constituição Federal para fundamentar a sua posição.
O primeiro, artigo 20, direciona os recursos do royalty aos Estados produtores; o segundo, o artigo 167, prevê equilíbrio orçamentário dos Estados; e o último, o artigo 5º, determina que não é possível violar um "ato jurídico perfeito".
Nesse caso, a tese de Cabral é que os parlamentares decidiram pelo rompimento de contratos já fechados.
Na época, os contratos de concessão de áreas para exploração e produção de petróleo previam uma distribuição dos royalties, cujos recursos passaram a ser contabilizados pelos governos estaduais e municipais, e serão revistos, agora, com a decisão do Congresso de derrubar os vetos da presidente Dilma.
Também presente ao evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou em recorrer ao STF. "O que nos resta, já que o espírito republicano não se fez valer, é recorrer ao STF, que, tenho certeza, vai entender que houve quebra de contrato", protestou.
Rio de Janeiro - O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral , disse na manhã desta quinta-feira que está com a documentação pronta para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso Nacional, de derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff, que beneficiavam os Estados produtores de petróleo e gás natural, sobretudo Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
Segundo o governador, a estimativa com a decisão da Câmara e do Senado é de perda de receita R$ 3 bilhões por ano ao Estado.
Porém, ele cita como alternativa para compensar essa perda o fim de alguns incentivos tributários para a indústria do petróleo.
Cabral informou que aguarda apenas a publicação da lei no Diário Oficial da União para recorrer à Justiça. As ações no STF serão independentes entre os Estados, informou ele, que participou há pouco de um evento no Centro Cultural dos Correios na capital fluminense.
A expectativa do governador do Rio, no entanto, é de que o STF compreenda que a decisão do Congresso é inconstitucional. Cabral recorre a três artigos da Constituição Federal para fundamentar a sua posição.
O primeiro, artigo 20, direciona os recursos do royalty aos Estados produtores; o segundo, o artigo 167, prevê equilíbrio orçamentário dos Estados; e o último, o artigo 5º, determina que não é possível violar um "ato jurídico perfeito".
Nesse caso, a tese de Cabral é que os parlamentares decidiram pelo rompimento de contratos já fechados.
Na época, os contratos de concessão de áreas para exploração e produção de petróleo previam uma distribuição dos royalties, cujos recursos passaram a ser contabilizados pelos governos estaduais e municipais, e serão revistos, agora, com a decisão do Congresso de derrubar os vetos da presidente Dilma.
Também presente ao evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou em recorrer ao STF. "O que nos resta, já que o espírito republicano não se fez valer, é recorrer ao STF, que, tenho certeza, vai entender que houve quebra de contrato", protestou.