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BRICs devem copiar Coréia do Sul, diz Jim O’Neill

No boletim Viewpoints, o economista britânico reforçou seu entusiasmo em relação à nação asiática e seus altos índices de produtividade e crescimento sustentável

Coreia do Sul: um modelo econômico a ser seguido, segundo o economista Jim O'Neill (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 15h56.

São Paulo - Jim O'Neill, chairman do Goldman Sachs e inventor do termo BRICs , tem um conselho paras as nações emergentes: copiem a Coréia do Sul.

Em seu último boletim Viewpoints, o economista britânico reforçou seu entusiasmo em relação à nação asiática e seus altos índices de produtividade e crescimento sustentável.

O país é o quarto entre 183 países no ranking de Ambiente de Crescimento do Goldman Sachs. Os altos índices de educação e desenvolvimento tecnológico do país já arrancaram elogios do economista no passado.

O’Neill, que falou sobre o assunto recentemente em dois eventos internacionais, destacou no seu último boletim que a CEO da organização Teach for All, Wendy Kopp, chamou sua atenção para o fato de que as horas extras gastas em atividades educacionais, pagas do próprio bolso dos cidadãos, são responsáveis, em parte, pelo sucesso do modelo coreano.

Em um boletim de abril, O’Neill já havia dito que o Brasil quer ser como a China, mas deveria querer ser mais como a Coreia do Sul e criar políticas para melhorar seu ambiente para o crescimento. Investindo neste modelo, o país poderia atingir taxas de crescimento entre 5% e 6%, para o economista.

Apesar dos elogios, O’Neill reforçou o óbvio: não se deve copiar a Coréia do Sul em tudo. Estatísticas negativas, como o alto índice de suicídios do país, não são inspiração para ninguém.

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Em seu último boletim Viewpoints, o economista britânico reforçou seu entusiasmo em relação à nação asiática e seus altos índices de produtividade e crescimento sustentável.

O país é o quarto entre 183 países no ranking de Ambiente de Crescimento do Goldman Sachs. Os altos índices de educação e desenvolvimento tecnológico do país já arrancaram elogios do economista no passado.

O’Neill, que falou sobre o assunto recentemente em dois eventos internacionais, destacou no seu último boletim que a CEO da organização Teach for All, Wendy Kopp, chamou sua atenção para o fato de que as horas extras gastas em atividades educacionais, pagas do próprio bolso dos cidadãos, são responsáveis, em parte, pelo sucesso do modelo coreano.

Em um boletim de abril, O’Neill já havia dito que o Brasil quer ser como a China, mas deveria querer ser mais como a Coreia do Sul e criar políticas para melhorar seu ambiente para o crescimento. Investindo neste modelo, o país poderia atingir taxas de crescimento entre 5% e 6%, para o economista.

Apesar dos elogios, O’Neill reforçou o óbvio: não se deve copiar a Coréia do Sul em tudo. Estatísticas negativas, como o alto índice de suicídios do país, não são inspiração para ninguém.

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