Brics defendem FMI forte e comércio internacional aberto e livre
Declaração divulgada no final da cúpula dos Brics reitera o compromisso dos países membros com o comércio multilateral
Brics: "É essencial que todos os membros da OMC evitem medidas unilaterais e protecionistas", diz documento (Pavel Golovkin/Reuters)
14 de novembro de 2019, 15h36
Brasília — O Brics, grupo formado por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, defendeu nesta quinta-feira (14) um FMI forte e um comércio internacional aberto, livre e inclusivo.
"Reiteramos a importância fundamental de um comércio internacional baseado em regras, transparente, não-discriminatório, aberto, livre e inclusivo", afirmam os países do Brics na Declaração de Brasília, divulgada ao final da cúpula realizada na capital federal.
Sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC), os Brics querem que a entidade zele para trocas baseadas "em regras, transparentes, não discriminatórias, abertas, livres e inclusivas" e mandaram um recado aos Estados Unidos.
"Continuamos comprometidos com a preservação e o fortalecimento do sistema comercial multilateral, com a Organização Mundial do Comércio em seu centro. É essencial que todos os membros da OMC evitem medidas unilaterais e protecionistas", acrescenta o documento.
Os Brics enfatizaram a necessidade de uma reforma integral da ONU, incluindo o Conselho de Segurança, com vistas a torná-la um órgão mais representativo e, segundo os países, "capaz de responder aos desafios globais".
"China e Rússia reiteram a importância que atribuem ao status e ao papel de Brasil, Índia e África do Sul nas relações internacionais e apoiam suas aspirações de desempenhar papéis mais relevantes na ONU", diz o documento.
O grupo das cinco maiores economias emergentes do mundo também quer que o FMI comece a trabalhar "seriamente e num curto espaço de tempo" na reforma da estrutura de quotas.
Os países do grupo reafirmaram também seu compromisso com um Fundo Monetário Internacional "forte, baseado em cotas e com recursos adequados, no centro da Rede de Proteção Financeira Global".
(Com Reuters e EFE)
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