Brasileiro consegue emprego mais rápido do que 9 anos atrás
Dados do IBGE mostram que tempo médio de busca no Brasil passou de 17,8 semanas em 2003, para 12,4 semanas em 2012
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 15h04.
São Paulo – Não foi só o nível total de emprego que aumentou no Brasil ao longo dos anos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), o tempo médio que um brasileiro passa procurando trabalho no país também diminuiu.
Segundo números coletados com a pesquisa mensal de emprego do instituto, em 2003, o tempo médio de busca de uma vaga no mercado era de 17,8 semanas. Em 2012, o número passou para 12,4 semanas. Com poucas exceções, quando o número ficou quase estável, houve diminuição no tempo médio de busca por um emprego em quase todos os anos.
O valor é calculado a partir dos dados de seis regiões metropolitanas, ampliados para o território nacional.
Analisando os dados regionais, as áreas metropolitanas do Rio de Janeiro e de Salvador são as mais difíceis para se conseguir um emprego. Nesses locais, a média de espera na fila do trabalho é de 16 semanas. Já a fila mais rápida é a de Belo Horizonte, onde um emprego demora, em média, 8,2 semanas para ser encontrado.
A maior redução no tempo de espera entre 2003 e 2012 apareceu na região metropolitana de São Paulo, onde o tempo médio de busca caiu em 9,2 semanas. Nenhuma região registrou aumento no tempo de busca por um emprego.
Confira como o tempo médio de busca por um emprego mudou ao longo dos anos no Brasil e em seis regiões metropolitanas.
Ano | Semanas |
---|---|
2003 | 17,8 |
2004 | 16,7 |
2005 | 15,4 |
2006 | 15,9 |
2007 | 14,6 |
2008 | 13,6 |
2009 | 13,8 |
2010 | 13,1 |
2011 | 12,5 |
2012 | 12,4 |
Diferença entre 2003 e 2012 | 5,4 |
Ano | Recife | Salvador | Belo Horizonte | Rio de Janeiro | São Paulo | Porto Alegre |
---|---|---|---|---|---|---|
2003 | 18,7 | 21,8 | 12 | 21,4 | 17,1 | 15,4 |
2004 | 17,3 | 22 | 8,6 | 21,0 | 16,3 | 13,5 |
2005 | 18,5 | 20,4 | 6,5 | 19,8 | 14,8 | 11,0 |
2006 | 18,4 | 20,6 | 7,6 | 21,1 | 15,0 | 12,9 |
2007 | 13,3 | 21,4 | 6,9 | 20,6 | 13,5 | 11,6 |
2008 | 12,0 | 14,5 | 5,9 | 18,8 | 13,7 | 10,9 |
2009 | 8,8 | 13,7 | 6,3 | 19,8 | 14,1 | 11,9 |
2010 | 7,8 | 19 | 5,9 | 19,3 | 12,1 | 12,3 |
2011 | 7,5 | 17,6 | 7 | 17,4 | 11,8 | 10,7 |
2012 | 9,5 | 16 | 8,2 | 16,0 | 12,0 | 10,0 |
Diferença entre 2003 e 2012 | 9,2 | 5,8 | 3,8 | 5,4 | 5,1 | 5,4 |
Leia também: Salário mínimo precisaria ser de R$ 2.743,69, diz Dieese
São Paulo – Não foi só o nível total de emprego que aumentou no Brasil ao longo dos anos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), o tempo médio que um brasileiro passa procurando trabalho no país também diminuiu.
Segundo números coletados com a pesquisa mensal de emprego do instituto, em 2003, o tempo médio de busca de uma vaga no mercado era de 17,8 semanas. Em 2012, o número passou para 12,4 semanas. Com poucas exceções, quando o número ficou quase estável, houve diminuição no tempo médio de busca por um emprego em quase todos os anos.
O valor é calculado a partir dos dados de seis regiões metropolitanas, ampliados para o território nacional.
Analisando os dados regionais, as áreas metropolitanas do Rio de Janeiro e de Salvador são as mais difíceis para se conseguir um emprego. Nesses locais, a média de espera na fila do trabalho é de 16 semanas. Já a fila mais rápida é a de Belo Horizonte, onde um emprego demora, em média, 8,2 semanas para ser encontrado.
A maior redução no tempo de espera entre 2003 e 2012 apareceu na região metropolitana de São Paulo, onde o tempo médio de busca caiu em 9,2 semanas. Nenhuma região registrou aumento no tempo de busca por um emprego.
Confira como o tempo médio de busca por um emprego mudou ao longo dos anos no Brasil e em seis regiões metropolitanas.
Ano | Semanas |
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2003 | 17,8 |
2004 | 16,7 |
2005 | 15,4 |
2006 | 15,9 |
2007 | 14,6 |
2008 | 13,6 |
2009 | 13,8 |
2010 | 13,1 |
2011 | 12,5 |
2012 | 12,4 |
Diferença entre 2003 e 2012 | 5,4 |
Ano | Recife | Salvador | Belo Horizonte | Rio de Janeiro | São Paulo | Porto Alegre |
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2003 | 18,7 | 21,8 | 12 | 21,4 | 17,1 | 15,4 |
2004 | 17,3 | 22 | 8,6 | 21,0 | 16,3 | 13,5 |
2005 | 18,5 | 20,4 | 6,5 | 19,8 | 14,8 | 11,0 |
2006 | 18,4 | 20,6 | 7,6 | 21,1 | 15,0 | 12,9 |
2007 | 13,3 | 21,4 | 6,9 | 20,6 | 13,5 | 11,6 |
2008 | 12,0 | 14,5 | 5,9 | 18,8 | 13,7 | 10,9 |
2009 | 8,8 | 13,7 | 6,3 | 19,8 | 14,1 | 11,9 |
2010 | 7,8 | 19 | 5,9 | 19,3 | 12,1 | 12,3 |
2011 | 7,5 | 17,6 | 7 | 17,4 | 11,8 | 10,7 |
2012 | 9,5 | 16 | 8,2 | 16,0 | 12,0 | 10,0 |
Diferença entre 2003 e 2012 | 9,2 | 5,8 | 3,8 | 5,4 | 5,1 | 5,4 |
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