Economia

Brasil tem déficit em transações correntes de US$302 mi em agosto

Expectativa do mercado era de um déficit menor, de 190 milhões de dólares

Economia brasileira: expectativa do mercado era de um déficit menor, de 190 milhões de dólares (iStock/Thinkstock)

Economia brasileira: expectativa do mercado era de um déficit menor, de 190 milhões de dólares (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 10h55.

Última atualização em 26 de setembro de 2017 às 11h09.

Brasília - O Brasil teve déficit em transações correntes de 302 milhões de dólares em agosto, segundo resultado consecutivo no vermelho, mas ainda assim melhor para o mês desde 2007, quando houve superávit de 1,233 bilhão de dólares.

O resultado divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira, contudo, veio pior que a expectativa de um rombo de 190 milhões de dólares em pesquisa da Reuters junto a analistas.

No mês, os Investimentos Diretos no País de (IDP) somaram 5,138 bilhões de dólares, também abaixo da expectativa de mercado de 6,55 bilhões de dólares.

No acumulado de janeiro a agosto, o saldo em transações correntes ficou negativo em 3,013 bilhões de dólares, bem abaixo do déficit de 13,086 bilhões de dólares de igual período de 2016. Em 12 meses, o rombo é de 13,457 bilhões de dólares, ou 0,68 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Para o resultado consolidado de 2017, a expectativa do BC é de um déficit de apenas 16 bilhões de dólares, contra rombo de 23,530 bilhões de dólares no ano passado, ajudado pelos bons resultados da balança comercial.

Essa projeção foi melhorada pela autoridade monetária na semana passada, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação.

Em agosto, a balança comercial também exerceu papel de destaque, ficando positiva em 5,325 bilhões de dólares, contra superávit de 3,920 bilhões de dólares em igual mês do ano passado.

Esse movimento compensou em parte o salto de 87,1 por cento nos gastos líquidos de brasileiros no exterior em agosto sobre o mesmo período de 2016, a 1,291 bilhão de dólares, e o crescimento de 21,9 por cento na remessa de lucros e dividendos, a 2,157 bilhões de dólares.

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