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Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, avalia FMI

Segundo FMI, a previsão é que a economia do país encolha este ano em 3% e, em 2016, tenha retração de 1%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 15h25.

Rio de Janeiro - O Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, disse o economista Marcello Estevão, chefe do grupo de análises regionais do Fundo Monetário Internacional.

Segundo ele, a previsão da entidade é que a economia do país encolha este ano em 3% e, em 2016, tenha retração de 1%.

A previsão de Marcello Estevão foi manifestada durante palestra em seminário de apresentação do relatório do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), hoje (23), na sede do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

Estevão disse que o relatório mostra que o Brasil está “no meio de uma recessão”. O economista do FMI sugeriu que o governo brasileiro dê prosseguimento ao ajuste fiscal e à politica monetária que reduza a inflação.

O economista, no entanto, não vê a possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo. “A preocupação agora é encontrar uma solução para melhorar a parte estrutural da economia e o melhor a fazer é focar nas condições que levem a isto”.

O relatório divulgado na sede da FGV analisa a evolução do ritmo da atividade econômica mundial, destacando as perspectivas de crescimento, que ainda permanecem moderadas, tanto em curto quanto em médio prazo.

O relatório vê, no entanto, que a recuperação das economias avançadas está se consolidando com maior rapidez, embora haja  níveis de atividades mais fracos do que o previsto.

“O mundo vive uma situação diferente [em relação ao início] dos anos 2000. Houve queda dos preços internacionais da matéria prima, o que está prejudicando mais os países produtores que os consumidores. Como a América Latina é uma região exportadora de matérias primas líquidas, a economia do continente está tendo uma performance pior do que as outras regiões do mundo”, disse Estevão.

Para o economista, a queda nos preços das commodities - produtos primários com cotação internacional - constitui uma mudança de expectativas econômicas para os países da América Latina.

“Por isso, as perspectivas para a América Latina também são piores do que para algumas outras regiões do mundo: os preços internacionais de commodities não apenas têm caído desde 2011, como devem continuar baixos nos próximos dois anos”.

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Rio de Janeiro - O Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, disse o economista Marcello Estevão, chefe do grupo de análises regionais do Fundo Monetário Internacional.

Segundo ele, a previsão da entidade é que a economia do país encolha este ano em 3% e, em 2016, tenha retração de 1%.

A previsão de Marcello Estevão foi manifestada durante palestra em seminário de apresentação do relatório do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), hoje (23), na sede do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

Estevão disse que o relatório mostra que o Brasil está “no meio de uma recessão”. O economista do FMI sugeriu que o governo brasileiro dê prosseguimento ao ajuste fiscal e à politica monetária que reduza a inflação.

O economista, no entanto, não vê a possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo. “A preocupação agora é encontrar uma solução para melhorar a parte estrutural da economia e o melhor a fazer é focar nas condições que levem a isto”.

O relatório divulgado na sede da FGV analisa a evolução do ritmo da atividade econômica mundial, destacando as perspectivas de crescimento, que ainda permanecem moderadas, tanto em curto quanto em médio prazo.

O relatório vê, no entanto, que a recuperação das economias avançadas está se consolidando com maior rapidez, embora haja  níveis de atividades mais fracos do que o previsto.

“O mundo vive uma situação diferente [em relação ao início] dos anos 2000. Houve queda dos preços internacionais da matéria prima, o que está prejudicando mais os países produtores que os consumidores. Como a América Latina é uma região exportadora de matérias primas líquidas, a economia do continente está tendo uma performance pior do que as outras regiões do mundo”, disse Estevão.

Para o economista, a queda nos preços das commodities - produtos primários com cotação internacional - constitui uma mudança de expectativas econômicas para os países da América Latina.

“Por isso, as perspectivas para a América Latina também são piores do que para algumas outras regiões do mundo: os preços internacionais de commodities não apenas têm caído desde 2011, como devem continuar baixos nos próximos dois anos”.

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