Economia

Brasil se coloca à disposição da Colômbia e Venezuela

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reiterou ontem (11) aos governos da Venezuela e da Colômbia a disposição do Brasil em cooperar para a definição de ações que garantam a paz e o desenvolvimento da região. Em mensagem enviada aos chanceleres dos dois países, Amorim ratificou a confiança no acordo fechado pelos presidentes […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reiterou ontem (11) aos governos da Venezuela e da Colômbia a disposição do Brasil em cooperar para a definição de ações que garantam a paz e o desenvolvimento da região. Em mensagem enviada aos chanceleres dos dois países, Amorim ratificou a confiança no acordo fechado pelos presidentes Juan Manuel Santos, da Colômbia, e Hugo Chávez, da Venezuela, encerrando a crise diplomática.

"O entendimento entre a Colômbia e a Venezuela é essencial para seguirmos na consolidação da América do Sul como zona de paz, democracia e desenvolvimento com justiça social. Felicito os dois países pela decisão", disse Amorim na mensagem. "Tenham a certeza de contar com a melhor disposição do Brasil para ajudar no que for necessário para o pleno êxito dessa nova fase das relações entre a Colômbia e a Venezuela."

A mensagem de Amorim foi enviada aos ministros das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, e da Venezuela, Nicolás Maduro. No próximo dia 20, Holguín e Maduro se reúnem para definir as ações da comissão mista que fixa os programas de desenvolvimento regional, medidas de segurança e acordos para o pagamento de dívidas.

No último dia 9, em Santa Marta, na Colômbia, Santos e Chávez fecharam acordo, encerrando o impasse que envolvia colombianos e venezuelanos há cerca de três semanas. No dia 22 de julho, as relações diplomáticas entre a Colômbia e a Venezuela foram rompidas depois que o governo colombiano denunciou que os venezuelanos abrigavam guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército da Libertação Nacional (ELN).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou para que ambos buscassem um acordo a fim de evitar o agravamento da crise. No último fim de semana, Lula disse estar confiante no fim do conflito. Ontem (11), na mensagem enviada à Venezuela e Colômbia, Amorim elogiou o empenho dos dois presidentes na busca por uma solução negociada.

"É com grande alegria que saúdo os dois amigos e colegas pelos resultados anunciados ontem em Santa Marta, ao final do encontro entre os presidentes Juan Manuel Santos e Hugo Chávez. O restabelecimento das relações diplomáticas entre as nações irmãs abre caminho para uma nova etapa no diálogo bilateral, baseado no respeito mútuo e na cooperação", disse o chanceler na mensagem.

Leia mais notícias sobre diplomacia

Siga as notícias do site EXAME sobre Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDiplomaciaVenezuela

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump