Brasil reforça diplomacia jurídica e comercial perante crise
Segundo Antonio Patriota, país vai se preparar para efeitos de uma crise prolongada no comércio internacional
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 14h36.
Brasília - O Brasil reforçará as estruturas de sua diplomacia jurídica e comercial para se preparar melhor para o impacto da crise financeira global, anunciou nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
'A crise infelizmente não chegou ao fim' e as previsões de todos os organismos multilaterais indicam que seus efeitos serão 'prolongados', com uma recessão que terá um 'impacto inevitável' no comércio internacional, declarou Patriota em um seminário sobre a atuação do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Nesse sentido, o ministro reiterou que o Governo da presidente Dilma Rousseff se propõe a 'buscar novas oportunidades' comerciais nos países em desenvolvimento, com ênfase no Mercosul e no 'espaço ampliado sul-americano', mercados que 'constituem um patrimônio que deve ser preservado', frisou.
Patriota ressaltou que a atual crise 'incide negativamente nas negociações em curso na OMC', por isso o momento obriga a 'explorar novas oportunidades e a utilizar com toda eficiência' as ferramentas do sistema de comércio internacional para solucionar eventuais controvérsias.
O ministro destacou que o Governo reforçará a capacitação de seus diplomatas nos aspectos jurídicos do comércio mundial, ampliará o contato com empresários privados para um melhor acompanhamento por áreas dos eventuais conflitos e potencializará o papel de suas embaixadas como pontos de promoção comercial.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores criará um grupo especial dedicado a analisar a evolução da troca com a China, que se transformou no maior parceiro comercial do país, mas com o qual existem algumas controvérsias em setores pontuais, como o de automóveis.
De acordo com Patriota, o Governo também reforçará seu papel de 'promotor comercial' incentivando a participação do setor privado em mais feiras mundiais de comércio, tudo a fim de manter a crescente presença do país no cenário econômico internacional. EFE
Brasília - O Brasil reforçará as estruturas de sua diplomacia jurídica e comercial para se preparar melhor para o impacto da crise financeira global, anunciou nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
'A crise infelizmente não chegou ao fim' e as previsões de todos os organismos multilaterais indicam que seus efeitos serão 'prolongados', com uma recessão que terá um 'impacto inevitável' no comércio internacional, declarou Patriota em um seminário sobre a atuação do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Nesse sentido, o ministro reiterou que o Governo da presidente Dilma Rousseff se propõe a 'buscar novas oportunidades' comerciais nos países em desenvolvimento, com ênfase no Mercosul e no 'espaço ampliado sul-americano', mercados que 'constituem um patrimônio que deve ser preservado', frisou.
Patriota ressaltou que a atual crise 'incide negativamente nas negociações em curso na OMC', por isso o momento obriga a 'explorar novas oportunidades e a utilizar com toda eficiência' as ferramentas do sistema de comércio internacional para solucionar eventuais controvérsias.
O ministro destacou que o Governo reforçará a capacitação de seus diplomatas nos aspectos jurídicos do comércio mundial, ampliará o contato com empresários privados para um melhor acompanhamento por áreas dos eventuais conflitos e potencializará o papel de suas embaixadas como pontos de promoção comercial.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores criará um grupo especial dedicado a analisar a evolução da troca com a China, que se transformou no maior parceiro comercial do país, mas com o qual existem algumas controvérsias em setores pontuais, como o de automóveis.
De acordo com Patriota, o Governo também reforçará seu papel de 'promotor comercial' incentivando a participação do setor privado em mais feiras mundiais de comércio, tudo a fim de manter a crescente presença do país no cenário econômico internacional. EFE