Economia

Brasil quer livre comércio no setor automotivo com Argentina

O Brasil já havia fechado acordo automotivo de livre comércio, em dezembro do ano passado, com o Uruguai


	Carros: em 2015 o Brasil firmou um acordo automotivo com a Colômbia e renovou tratados comerciais automotivos com México e Argentina
 (Top Photo Corporation/Thinkstock)

Carros: em 2015 o Brasil firmou um acordo automotivo com a Colômbia e renovou tratados comerciais automotivos com México e Argentina (Top Photo Corporation/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 16h47.

Brasília - O Brasil apresentará à Argentina proposta de livre comércio para o setor automotivo na quinta-feira (18), durante encontro do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, com o ministro da Produção argentino, Francisco Cabrera, em Buenos Aires. A informação foi confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O Brasil já havia fechado acordo automotivo de livre comércio, em dezembro do ano passado, com o Uruguai.

O tratado com o Uruguai prevê 100% de preferência tarifária entre os países no caso de os produtos cumprirem um percentual de conteúdo regional em seus componentes.

Para veículos e autopeças brasileiros, o índice deve ser igual ou superior a 55% e, para os uruguaios, a 50%.

Para itens que não cumprirem a regra do conteúdo regional, foi estabelecida uma cota de comércio: US$ 650 milhões para o Uruguai e US$ 325 milhões para o Brasil. O acordo passou a valer em 1° de janeiro.

Também em 2015, o Brasil firmou um acordo automotivo com a Colômbia e renovou tratados comerciais automotivos com México e Argentina. Não se trata, no entanto, de acordos de livre comércio.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior não informou quais serão os termos da proposta brasileira aos argentinos para um tratado de livre comércio.

O ministro Armando Monteiro já havia dito ter expectativa de recuperação do comércio entre Brasil e Argentina sob o governo do novo presidente do país, Maurício Macri.

Em dezembro, Monteiro ressaltou que Macri se comprometeu com a retirada de barreiras protecionistas ao comércio.

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