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Brasil pode cair para 9ª posição entre maiores economias

Com baixo crescimento e desvalorização do real, Brasil pode cair da sétima para a nona posição entre as maiores economias mundiais, de acordo com EIU

Moedas de Real: Brasil pode cair no ranking das maiores economias mundiais (Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 17h43.

São Paulo - Até o final de 2014, o Brasil pode cair da sétima para a nona posição entre as maiores economias do mundo em termos nominais.

A estimativa é da Economist Intelligence Unit (EIU), braço de inteligência da revista The Economist .

Se o Brasil crescer 1,7% este ano e o dólar ficar em uma média de R$ 2,44, como prevê o governo no Orçamento, o PIB do país vai cair de US$ 2,2 trilhões para US$ 2,1 trilhões (usando um deflator de 5,9%).

Isso colocaria o Brasil atrás da Índia (US$ 2,15 trilhões) e da Rússia (US$ 2,24 trilhões), que devem crescer 6% e 2,8% este ano, respectivamente, de acordo com as projeções atuais.

"O Brasil chegou a flertar com a sexta posição depois do pibão de 2010, mas isso não se sustentou. O crescimento do quarto trimestre surpreendeu, mas mesmo assim o crescimento dificilmente chegará a 2% este ano e 1,7% nos parece o cenário mais plausível", diz Robert Wood, analista da EIU com foco em Brasil.

Da mesma forma que o câmbio sobrevalorizado inflava a posição do país no passado, o câmbio mais fraco agora derruba a posição do país em dólar.

Com base no conceito de paridade de poder de compra, que estima o valor da moeda com base em uma determinada cesta de produtos, o Brasil já é a nona maior economia do mundo, de acordo com os últimos dados consolidados do Banco Mundial.

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Se o Brasil crescer 1,7% este ano e o dólar ficar em uma média de R$ 2,44, como prevê o governo no Orçamento, o PIB do país vai cair de US$ 2,2 trilhões para US$ 2,1 trilhões (usando um deflator de 5,9%).

Isso colocaria o Brasil atrás da Índia (US$ 2,15 trilhões) e da Rússia (US$ 2,24 trilhões), que devem crescer 6% e 2,8% este ano, respectivamente, de acordo com as projeções atuais.

"O Brasil chegou a flertar com a sexta posição depois do pibão de 2010, mas isso não se sustentou. O crescimento do quarto trimestre surpreendeu, mas mesmo assim o crescimento dificilmente chegará a 2% este ano e 1,7% nos parece o cenário mais plausível", diz Robert Wood, analista da EIU com foco em Brasil.

Da mesma forma que o câmbio sobrevalorizado inflava a posição do país no passado, o câmbio mais fraco agora derruba a posição do país em dólar.

Com base no conceito de paridade de poder de compra, que estima o valor da moeda com base em uma determinada cesta de produtos, o Brasil já é a nona maior economia do mundo, de acordo com os últimos dados consolidados do Banco Mundial.

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