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Brasil perde 94,7 mil vagas formais em julho, aponta Caged

Analistas estimavam que o fechamento superaria a criação em 88 mil empregos no último mês, conforme mediana das expectativas

Emprego: o dado foi o segundo pior para o mês da série histórica sem ajustes, iniciada em 1992 (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 17h25.

Brasília - O Brasil encerrou 94.724 vagas formais de emprego em julho, segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira, num resultado pior que o esperado pelo mercado e que reflete a contínua deterioração do mercado de trabalho em meio à recessão econômica.

Analistas consultados pela Reuters estimavam que o fechamento superaria a criação em 88 mil empregos no último mês, conforme mediana das expectativas.

O dado foi o segundo pior para o mês da série histórica sem ajustes, iniciada em 1992, superado apenas pela perda de 157.905 vagas observada em julho do ano passado.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2016, foram fechados 623.520 postos de trabalho, desempenho mais fraco para o período na série ajustada, iniciada em 2002. Em doze meses, a perda líquida foi de 1,706 milhão de postos.

Em julho, os setores que mais fecharam vagas foram serviços (-40.140 empregos), construção civil (-27.718), comércio (-16.286) e indústria de transformação (-13.298).

O desempenho negativo ofuscou o crescimento observado no mês na agricultura (+4.253 postos) e na administração pública (+237).

Os dados no vermelho refletem o ambiente de profunda retração econômica, que afeta a confiança de empresários e famílias.

No segundo trimestre, a taxa de desemprego brasileira subiu a 11,3 por cento, renovando a máxima da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, iniciada em 2012.

A taxa nos três meses até julho será divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 30.

Texto atualizado às 17h24

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Analistas consultados pela Reuters estimavam que o fechamento superaria a criação em 88 mil empregos no último mês, conforme mediana das expectativas.

O dado foi o segundo pior para o mês da série histórica sem ajustes, iniciada em 1992, superado apenas pela perda de 157.905 vagas observada em julho do ano passado.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2016, foram fechados 623.520 postos de trabalho, desempenho mais fraco para o período na série ajustada, iniciada em 2002. Em doze meses, a perda líquida foi de 1,706 milhão de postos.

Em julho, os setores que mais fecharam vagas foram serviços (-40.140 empregos), construção civil (-27.718), comércio (-16.286) e indústria de transformação (-13.298).

O desempenho negativo ofuscou o crescimento observado no mês na agricultura (+4.253 postos) e na administração pública (+237).

Os dados no vermelho refletem o ambiente de profunda retração econômica, que afeta a confiança de empresários e famílias.

No segundo trimestre, a taxa de desemprego brasileira subiu a 11,3 por cento, renovando a máxima da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, iniciada em 2012.

A taxa nos três meses até julho será divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 30.

Texto atualizado às 17h24

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