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Brasil e Nicarágua querem ampliar relações econômicas

Brasília - A visita ao Brasil do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, vai servir para ampliar relações comerciais entre os dois países. A agenda de Ortega com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é intensa. A ideia é fechar parcerias para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura nicaraguenses, programas de cooperação técnica na área social […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A visita ao Brasil do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, vai servir para ampliar relações comerciais entre os dois países. A agenda de Ortega com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é intensa. A ideia é fechar parcerias para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura nicaraguenses, programas de cooperação técnica na área social e acordos para estimular o comércio e os investimentos.

De janeiro a junho deste ano, o fluxo comercial entre Brasil e Nicarágua somou US$ 26,5 milhões, com crescimento superior a 50% em relação a igual período de 2009. Uma das propostas é negociar uma parceria também entre a Nicarágua e o Mercosul, uma vez que o Brasil assume a partir deste semestre a presidência temporária do bloco.

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Recentemente o Brasil colaborou com a Nicarágua ao autorizar o financiamento de US$ 342 milhões, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), para as obras da Usina Hidrelétrica de Tumarín - que deve atender aproximadamente 27% da demanda de energia elétrica do país.

Desde 2009, há uma parceria entre os dois países, via Agência Brasileira de Cooperação (ABC), para elaborar elaborar projetos nas áreas de turismo, segurança pública e gerenciamento de águas pluviais e residuais. A cooperação prestada pelo Brasil à Nicarágua abrange também iniciativas sobre meio ambiente, agricultura e segurança alimentar, saúde, saneamento básico e energia.

Do Brasil, a Nicarágua compra basicamente café solúvel, terminais portáteis de telefonia celular, sementes forrageiras, móveis de madeira, folhas e tiras de alumínio e papel fibra. Já os brasileiros compram da Nicarágua, camisas de algodão, desperdícios e resíduos de alumínio, charutos e cigarrilhas de fumo e fibras sintéticas.

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