Economia

Brasil não renova acordo sobre transporte marítimo com Argentina e Uruguai

A decisão foi tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) em dezembro de 2020, já havia sido comunicada aos vizinhos em fevereiro deste ano

 (Germano Lüders/Exame)

(Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de setembro de 2021 às 12h57.

Última atualização em 8 de setembro de 2021 às 13h22.

O governo brasileiro resolveu não renovar acordos sobre transporte marítimo com Argentina e Uruguai. A decisão foi tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) em dezembro de 2020, já havia sido comunicada aos vizinhos em fevereiro deste ano, mas só foi formalizada nesta quarta-feira, 8, em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O ato "torna pública a decisão, pela República Federativa do Brasil, de não renovar a vigência: do Convênio entre a República Federativa do Brasil e a República Oriental do Uruguai sobre Transporte Marítimo, firmado em Rivera, em 12 de junho de 1975, promulgado pelo Decreto nº 78.621, de 25 de outubro de 1976; e do Acordo sobre Transportes Marítimos entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, firmado em Buenos Aires, em 15 de agosto de 1985, promulgado pelo Decreto nº 99.040, de 6 de março de 1990".

A rescisão valerá a partir de 7 outubro de 2021 para o convênio com o Uruguai e, a partir de 5 de fevereiro de 2022, para a Argentina.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência destacou que "a medida contribui para o processo de acessão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que é uma das prioridades da política externa brasileira, além de incentivar a concorrência e a competitividade na prestação de serviços do setor".

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaGoverno BolsonaroNaviosUruguai

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor