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Brasil manterá economia em desaceleração em 2015, diz Fitch

"Os mercados emergentes vão continuar a desacelerar devido à recessão na Rússia e no Brasil e o ajuste estrutural na China", afirmou a agência

Fitch: a previsão para 2015 se enfraqueceu em 0,2 ponto porcentual desde a última estimativa, devido a revisões em projeções dos emergentes (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 11h36.

São Paulo - A agência de classificação de riscos Fitch disse na Perspectiva Econômica Global (GEO) que o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) mundial deverá se fortalecer para 2,7% em 2015 e, em seguida, para 3,0% em 2016, em comparação com uma expansão de 2,5% em 2014.

A agência ressaltou que a recuperação será direcionada por grandes economias avançadas, enquanto os emergentes passarão por desaceleração e, em alguns casos, até contração.

A previsão para 2015 se enfraqueceu em 0,2 ponto porcentual desde a última estimativa, em dezembro, devido a revisões em projeções dos emergentes. Mas a previsão para 2016 se manteve inalterada.

"O crescimento vai aumentar neste ano em todas as três maiores economias avançadas (EUA, zona do euro e Japão), pela primeira vez desde 2010. No entanto, os mercados emergentes vão continuar a desacelerar devido à recessão na Rússia e no Brasil e o ajuste estrutural na China", afirmou a Fitch.

EUA

Entre as economias avançadas, os Estados Unidos deverão ter expansão de 3,1% em 2015 e 3% em 2016, frente a ganho de 2,4% no ano passado, o que representa o ritmo mais robusto na categoria.

"O consumo privado deverá se manter um fator importante de crescimento, apoiado por preços mais baixos de petróleo, maior rendimento disponível das famílias e um fortalecimento do mercado de trabalho, enquanto o desempenho de exportação será limitado pela valorização do dólar", afirmou.

Na zona do euro, o PIB deverá crescer 1,4% em 2015 e 1,7% em 2016, após ganho econômico de 0,9% no ano passado. As previsões foram revisadas para cima, em 0,3 ponto porcentual neste ano e 0,2 ponto porcentual em 2016.

Para explicar essa recuperação, a Fitch cita: a queda dos preços de petróleo, o início do programa de relaxamento quantitativo (QE) do Banco Central Europeu (BCE), depreciação do euro e melhora na confiança.

A agência define a expansão no bloco da moeda europeia como "modesta", em comparação com outras economias avançadas. "A eficiência do QE é incerta e ainda será necessário ver se uma recuperação robusta e autossustentada será enraizada".

A previsão para o Japão é um crescimento de 1,3% em 2015 e de 1,5% em 2016, apoiado pela desvalorização do iene e ganhos nos salários reais.

Já no Reino Unido, a expansão permanecerá robusta, com expansão de 2,5% em 2015 e 2,3% em 2016, após alta de 2,6% em 2014.

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São Paulo - A agência de classificação de riscos Fitch disse na Perspectiva Econômica Global (GEO) que o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) mundial deverá se fortalecer para 2,7% em 2015 e, em seguida, para 3,0% em 2016, em comparação com uma expansão de 2,5% em 2014.

A agência ressaltou que a recuperação será direcionada por grandes economias avançadas, enquanto os emergentes passarão por desaceleração e, em alguns casos, até contração.

A previsão para 2015 se enfraqueceu em 0,2 ponto porcentual desde a última estimativa, em dezembro, devido a revisões em projeções dos emergentes. Mas a previsão para 2016 se manteve inalterada.

"O crescimento vai aumentar neste ano em todas as três maiores economias avançadas (EUA, zona do euro e Japão), pela primeira vez desde 2010. No entanto, os mercados emergentes vão continuar a desacelerar devido à recessão na Rússia e no Brasil e o ajuste estrutural na China", afirmou a Fitch.

EUA

Entre as economias avançadas, os Estados Unidos deverão ter expansão de 3,1% em 2015 e 3% em 2016, frente a ganho de 2,4% no ano passado, o que representa o ritmo mais robusto na categoria.

"O consumo privado deverá se manter um fator importante de crescimento, apoiado por preços mais baixos de petróleo, maior rendimento disponível das famílias e um fortalecimento do mercado de trabalho, enquanto o desempenho de exportação será limitado pela valorização do dólar", afirmou.

Na zona do euro, o PIB deverá crescer 1,4% em 2015 e 1,7% em 2016, após ganho econômico de 0,9% no ano passado. As previsões foram revisadas para cima, em 0,3 ponto porcentual neste ano e 0,2 ponto porcentual em 2016.

Para explicar essa recuperação, a Fitch cita: a queda dos preços de petróleo, o início do programa de relaxamento quantitativo (QE) do Banco Central Europeu (BCE), depreciação do euro e melhora na confiança.

A agência define a expansão no bloco da moeda europeia como "modesta", em comparação com outras economias avançadas. "A eficiência do QE é incerta e ainda será necessário ver se uma recuperação robusta e autossustentada será enraizada".

A previsão para o Japão é um crescimento de 1,3% em 2015 e de 1,5% em 2016, apoiado pela desvalorização do iene e ganhos nos salários reais.

Já no Reino Unido, a expansão permanecerá robusta, com expansão de 2,5% em 2015 e 2,3% em 2016, após alta de 2,6% em 2014.

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