Brasil formará assistência técnica com Guiné Equatorial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita oficial à Guiné Equatorial, assinará hoje com o líder do país, Teodoro Obiang Nguema, vários acordos de assistência técnica e formação de recursos humanos, indicaram de Malabo (capital do país) à Agência Efe por telefone fontes oficiais. Acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, da […]
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2010 às 09h03.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita oficial à Guiné Equatorial, assinará hoje com o líder do país, Teodoro Obiang Nguema, vários acordos de assistência técnica e formação de recursos humanos, indicaram de Malabo (capital do país) à Agência Efe por telefone fontes oficiais.
Acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, da Comunicação Social, Franklin Martins, e da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araujo, o presidente Lula falará com Obiang sobre a possibilidade de a Guiné Equatorial adotar o modelo de televisão digital brasileira, segundo as fontes.
Lula, que chegou ontem a Malabo, visita a Guiné Equatorial em um momento no qual tramita o ingresso desse país na Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
O site oficial do Governo guinéu-equatoriano informou hoje que "o comércio entre os dois países aumentou significativamente nos últimos anos".
Além disso, o portal lembra que, em junho de 2009, a Guiné Equatorial assinou diversos contratos com empresas brasileiras em setores como a construção, a educação e o esporte.
Brasil e Guiné Equatorial iniciaram relações diplomáticas em 1974. Durante a visita de Obiang ao Brasil, em fevereiro de 2008, foram assinados 14 projetos de cooperação em matéria de agricultura, saúde, esporte, transporte, petróleo e educação.
O intercâmbio comercial entre os dois países aumentou significativamente nos últimos anos, passando de US$ 3 milhões em 2003 para US$ 243 milhões em 2007, segundo fontes oficiais dos dois países.
Em janeiro de 2006, a Petrobras anunciou o início de suas atividades na Guiné Equatorial mediante a compra de 50% de participação em uma concessão para a exploração de petróleo, informou hoje a companhia.