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Brasil fecha 157.905 empregos com carteira assinada em julho

Segundo dados do Caged, número representa queda de 0,39% no total de trabalhadores formais em comparação ao mês anterior

O resultado de julho representa a menor geração de empregos para o mês desde 1992 (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 15h51.

Brasília - Em julho, foram fechados 157.905 postos de trabalho com carteira assinada no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), divulgados hoje (21) pelo Ministério do Trabalho.

O número representa queda de 0,39% no total de trabalhadores formais em comparação ao mês anterior. O resultado de julho representa a menor geração de empregos para o mês desde 1992, quando iniciou a série histórica.

O número resulta da diferença entre admissões (1.397.393) e demissões de trabalhadores (1.555.298). Segundo o ministério, no acumulado do ano, houve perda de 494.386 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 778.731 postos de trabalho, na série ajustada.

Mais cedo, em São Paulo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, havia adiantado que os números do Caged seriam negativos. Segundo ele, a expectativa é de que até o final do ano o país retome o crescimento dos empregos.

A retomada, de acordo com o ministro, deve vir do aporte de recursos que o governo vem fazendo para estimular as atividades econômicas. Dias citou como exemplo a liberação de R$ 3,1 bilhões do Banco do Brasil para o setor automotivo e os investimentos na construção civil, por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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O número representa queda de 0,39% no total de trabalhadores formais em comparação ao mês anterior. O resultado de julho representa a menor geração de empregos para o mês desde 1992, quando iniciou a série histórica.

O número resulta da diferença entre admissões (1.397.393) e demissões de trabalhadores (1.555.298). Segundo o ministério, no acumulado do ano, houve perda de 494.386 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 778.731 postos de trabalho, na série ajustada.

Mais cedo, em São Paulo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, havia adiantado que os números do Caged seriam negativos. Segundo ele, a expectativa é de que até o final do ano o país retome o crescimento dos empregos.

A retomada, de acordo com o ministro, deve vir do aporte de recursos que o governo vem fazendo para estimular as atividades econômicas. Dias citou como exemplo a liberação de R$ 3,1 bilhões do Banco do Brasil para o setor automotivo e os investimentos na construção civil, por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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