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Brasil fecha 1,32 milhão de vagas formais em 2016

A perda de vagas formais no ano passado só não foi pior do que a de 2015, quando a economia encolheu 3,8% e foram eliminadas 1,542 mi de vagas

Desemprego: mesmo se a economia brasileira apresentar alguma reação ao longo deste ano, o desemprego deve demorar para recuar (Ilustração de Paulo Garcia sobre foto de Raul Junior/EXAME.com/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 16h44.

Última atualização em 20 de janeiro de 2017 às 17h16.

Brasília - O Brasil perdeu 1,32 milhão de postos de trabalho em 2016, sob os efeitos da forte recessão econômica, e registrou o segundo pior resultado da série histórica iniciada em 1992, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira.

Considerando apenas dezembro, houve o fechamento líquido de 462.366 mil vagas, resultado melhor que a perda de 521 mil empregos projetada por analistas em pesquisa Reuters.

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A perda de vagas formais no ano passado só não foi pior do que a de 2015, quando a economia encolheu 3,8 por cento e foram eliminadas 1,542 milhão de vagas.

Todos os setores reduziram vagas no ano passado, com destaque para serviços (-390.109 postos), construção civil (-358.679) e indústria da transformação (-322.526).

No recorte estadual, as maiores destruição de postos de trabalho foram registradas em São Paulo (-395.288), Rio de Janeiro (-237.361) e Minas Gerais (-117.943). Roraima foi o único Estado brasileiro a ter resultado positivo, com a abertura de 84 vagas.

De maneira geral, o mercado de trabalho tende a responder de maneira tardia ao ciclo econômico, tanto em momentos de desaceleração quanto de recuperação.

Dessa forma, mesmo se a economia brasileira apresentar alguma reação ao longo deste ano, o desemprego deve demorar para recuar.

Na semana passada, Organização Internacional do Trabalho (OIT) previu que o cenário de deterioração do mercado de trabalho continuará neste ano, com o Brasil perdendo 1,2 milhão de vagas, ou o equivalente a cerca de um terço dos empregos que devem ser perdidos no mundo todo.

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