Economia

Brasil fará emissão soberana até o fim do ano, diz Augustin

Augustin avaliou como "neutro" o resultado primário de agosto, que alcançou um superávit de apenas R$ 87 milhões - o pior para o mês na série histórica


	Arno Augustin: secretário do Tesouro defendeu a negociação dos Refis pelo governo
 (Valter Campanato/ABr)

Arno Augustin: secretário do Tesouro defendeu a negociação dos Refis pelo governo (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 17h58.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirma categoricamente que haverá uma emissão externa soberana até o fim do ano.

No fim da entrevista à imprensa sobre contas públicas nesta sexta-feira, 27, ele foi questionado sobre a possibilidade e respondeu em tom forte: "Vai ter". Em seguida, deixou a sala sem dar detalhes da operação.

Augustin avaliou como "neutro" o resultado primário de agosto, que alcançou um superávit de apenas R$ 87 milhões - o pior para o mês na série histórica. "Está em linha com o nosso esforço de cumprir a meta. Lógico que não é um resultado ótimo."

Ele se comprometeu a trabalhar para o governo divulgar uma previsão de arrecadação com os parcelamentos tributários incluídos na Medida Provisória (MP) 615. A MP foi aprovada este mês pelo Congresso e o governo conta com esses recursos para reforçar o caixa. "Não tenho expectativa neste momento; não vou fazer a estimativa", afirmou, acrescentando que caberia à Receita Federal informar.

Confrontado com a informação de que o secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Nunes, não quis dar a informação em entrevista coletiva da arrecadação, na última segunda-feira, 23, Augustin se comprometeu a conversar internamente no Ministério da Fazenda para ter a estimativa.

O secretário designou o subsecretário do Tesouro, Cléber Oliveira, para informar quando os recursos do primeiro pagamento do Refis entrarão no caixa, se em novembro ou dezembro. A informação também não foi transmitida na segunda-feira pela Receita Federal.

O secretário do Tesouro defendeu a negociação dos Refis pelo governo. "Há uma avaliação nova que esses Refis permitirão que uma conjunto de contenciosos judiciais seja resolvido administrativamente."

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