Economia

Brasil e EUA retomam diálogo sobre comércio exterior

Brasília - Os Governos do Brasil e dos Estados Unidos retomaram hoje o diálogo na área comercial depois do litígio na Organização Mundial do Comércio (OMC). Altos funcionários dos dois países se encontraram hoje em Brasília na quinta rodada de diálogo bilateral, a primeira reunião deste tipo desde 2008, que aconteceu depois que os dois […]

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2010 às 23h36.

Brasília - Os Governos do Brasil e dos Estados Unidos retomaram hoje o diálogo na área comercial depois do litígio na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Altos funcionários dos dois países se encontraram hoje em Brasília na quinta rodada de diálogo bilateral, a primeira reunião deste tipo desde 2008, que aconteceu depois que os dois Governos chegaram a um acordo.

A reunião se centrou na propriedade intelectual, na padronização de serviços e nas facilidades para o comércio, segundo detalhou um comunicado divulgado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC).

"Estou muito satisfeito de retomar o diálogo comercial com o Brasil", disse o subsecretário de Comércio Internacional dos EUA, Francisco Sánchez, citado na nota.

De acordo com esta versão, Sánchez, que se reuniu hoje com o secretário brasileiro de Comércio Exterior, Welber Barral, acrescentou que estas reuniões, nas quais são abordadas todas as questões bilaterais na área de comércio, devem continuar.

Barral assegurou que "todas as ações de diálogo comercial serão centradas na inovação, que será o eixo da cooperação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos".

O encontro de hoje foi a quinta rodada de reuniões entre os dois países dentro do mecanismo de diálogo bilateral iniciado por Brasília e Washington em 2006, conhecido como MDIC-DOC.

Este diálogo passa por dificuldades em parte por causa dos subsídios concedidos por Washington a seus produtores de algodão. A OMC considera a medida ilegal e autorizou Brasília a entrar com represálias.

Há duas semanas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que os dois países tinham chegado a um acordo para evitar castigar os Estados Unidos.
 

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