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Brasil enfrenta inflação alta e PIB fraco, diz Banco Mundial

Para economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, ausência de rigor fiscal é o que explica pressão de preços em cenário de expansão anêmica

Sede do Banco Mundial: o Banco Mundial estima que o Brasil crescerá no máximo 2% em 2014, abaixo da média dos países da região (Win McNamee/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 16h15.

Washington - O Brasil enfrenta uma "combinação difícil" de inflação alta e baixo crescimento e deve adotar uma política fiscal mais austera para dar espaço ao Banco Central para reduzir a taxa de juros.

A avaliação foi feita nesta quarta-feira, 09, pelo economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Augusto de la Torre.

Em sua opinião, a ausência de rigor fiscal é o que explica a inusitada pressão de preços em um cenário de expansão anêmica. "Normalmente isso não ocorre", disse Torre na apresentação da análise semestral da entidade sobre a região.

"Mudar a mescla de políticas fiscal e monetária é um processo político difícil, mas do ponto de vista técnico seria conveniente ao Brasil rebalancear essas políticas, na direção de uma política fiscal mais ajustada que permita uma política monetária mais frouxa", declarou.

O Banco Mundial estima que o Brasil crescerá no máximo 2% em 2014, abaixo da média dos países da região.

Na avaliação de Torre, as perspectivas de longo prazo do país são positivas, tendo em vista o tamanho do mercado interno e as oportunidades de investimentos que ele proporciona. "O desafio do Brasil é o curto prazo."

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Washington - O Brasil enfrenta uma "combinação difícil" de inflação alta e baixo crescimento e deve adotar uma política fiscal mais austera para dar espaço ao Banco Central para reduzir a taxa de juros.

A avaliação foi feita nesta quarta-feira, 09, pelo economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Augusto de la Torre.

Em sua opinião, a ausência de rigor fiscal é o que explica a inusitada pressão de preços em um cenário de expansão anêmica. "Normalmente isso não ocorre", disse Torre na apresentação da análise semestral da entidade sobre a região.

"Mudar a mescla de políticas fiscal e monetária é um processo político difícil, mas do ponto de vista técnico seria conveniente ao Brasil rebalancear essas políticas, na direção de uma política fiscal mais ajustada que permita uma política monetária mais frouxa", declarou.

O Banco Mundial estima que o Brasil crescerá no máximo 2% em 2014, abaixo da média dos países da região.

Na avaliação de Torre, as perspectivas de longo prazo do país são positivas, tendo em vista o tamanho do mercado interno e as oportunidades de investimentos que ele proporciona. "O desafio do Brasil é o curto prazo."

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