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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h33.
As previsões de crescimento para o ano que vem, segundo estimativas do economista José Roberto Mendonça de Barros, são ruins. "Não dá para pensar em crescimento econômico em 2003. Mesmo que o PIB fique em -0,5% e 1%, não dá para considerar crescimento", afirmou o economista, sócio da MB Associados, durante a abertura do Brasil em EXAME. O evento acontece nesta quarta-feira no Hotel Hilton Morumbi, em São Paulo.
No cenário externo, o economista acredita que as restrições de crédito continuarão e devem se refletir mais fortemente no Brasil. "A economia mundial deve se manter "de lado", devido a crise corporativa mundial", disse ele.
Para ele, é preciso uma política econômica consistente, sem perder pontos já conquistados, como o controle da inflação.
Esse fator também foi apontado por Roberto Civita, presidente e editor da Editora Abril. "Lula assumirá em um momento delicado na economia internacional. É preciso avançar nas reformas, sem retroceder no combate à inflação", afirmou Civita, durante o discurso de abertura do evento.
Do lado do setor produtivo, Civita defendeu um corte consistente na taxa básica de juros para que as empresas recuperem as forças para crescer. "Falta também um mercado de capitais para financiar os investimentos das empresas."